O Clube de Regatas do Flamengo e o técnico Filipe Luís estão em fases avançadas para a assinatura da renovação contratual visando as próximas duas temporadas. Embora o treinador já tenha dado sinal verde para os termos financeiros de seu contrato pessoal, as tratativas enfrentam um desafio final: o reajuste salarial de membros estratégicos de sua comissão técnica.

Segundo apurações recentes, Filipe Luís demonstrou flexibilidade nas negociações, aceitando valores abaixo da pedida inicial para viabilizar o acordo. O novo vínculo, com duração de dois anos, inclui bonificações por metas alcançadas e uma multa rescisória adequada aos padrões de mercado. Apesar do aumento significativo, os vencimentos do técnico ainda não atingem o teto dos maiores salários do país, como os de Abel Ferreira e Tite.

O ponto de discussão no momento reside na valorização do auxiliar Ivan Palanco e do preparador físico Diogo Linhares. Palanco é considerado peça fundamental na metodologia de trabalho de Filipe, exercendo influência direta nas decisões táticas e na rotina diária do Ninho do Urubu. Vale destacar que, no início de 2024, o próprio treinador chegou a complementar o salário de Palanco com recursos próprios para garantir sua vinda da Espanha para o Sub-17 rubro-negro.

Diferente de membros permanentes do clube, como Rodrigo Caio e Márcio Torres, Palanco e Linhares compõem o estafe pessoal do técnico e têm suas condições discutidas de forma separada. As negociações agora estão sob a liderança do diretor executivo José Boto, que busca um equilíbrio entre as exigências da comissão e a política salarial da instituição.

Filipe Luís já reiterou à diretoria o seu desejo de permanecer no comando para 2026, enfatizando que o foco está na resolução da situação de seus colaboradores. A expectativa é de que o martelo seja batido antes da virada do ano, permitindo que o Flamengo inicie janeiro com o comando técnico estabilizado para enfrentar o calendário repleto de competições que terá pela frente.

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