Principal candidato a protagonista do Brasil na Copa do Mundo, Neymar tem mais uma missão a partir do dia 12 de junho, na estreia contra a Croácia, em São Paulo: acabar com a seca de gols que acompanha a camisa 10 da Seleção há dois Mundiais.

Coincidência ou não, o Brasil ficou sem a taça na Alemanha e na África do Sul. Último a marcar pela Seleção com o mítico número às costas em Copas, Rivaldo está na torcida para Neymar fazer o que Ronaldinho Gaúcho e Kaká não conseguiram e acabar com a escrita.

- Fico muito feliz de ter jogado duas Copas do Mundo com a camisa 10. E nas últimas duas Copas o camisa 10 da Seleção não fez gol. Estou na torcida para o Neymar quebrar este tabu. Obrigado a todos pelo carinho que sempre tem comigo. Deus abençoe todos vocês - publicou Rivaldo nas redes sociais.

Rivaldo defendeu o Brasil nas Copas de 98 e 2002. Em ambas, vestiu a 10. Na primeira, fez três gols e foi eleito o segundo melhor jogador da competição, atrás de Zidane, campeão com a França ao bater o Brasil na final por 3 a 0.

Quatro anos depois, marcou cinco vezes e foi um dos principais nomes da conquista do pentacampeonato no Japão e na Coreia do Sul. Foi o vice-artilheiro, atrás de Ronaldo, com oito gols, mas chegou a ser apontado por Felipão como o "cara" da Copa.

Quem sucedeu Rivaldo com a 10 em Copas foi Ronaldinho Gaúcho, em 2006, quando a Seleção caiu nas quartas de final contra a França. No Mundial seguinte, coube a Kaká ficar com o número, mas o atual meia do Milan também não conseguiu mandar a bola na rede.

A exemplo da disputa na Alemanha, o Brasil foi eliminado na África do Sul nas quartas, com a Holanda como algoz.