Em turbulência, grandes do Rio de Janeiro têm motivos para valorizarem estadual

19/1/2015 12:13

Em turbulência, grandes do Rio de Janeiro têm motivos para valorizarem estadual

Eurico Miranda vê Carioca como competição mais importante do ano. Não é só ele que tem motivos para valorizá-lo

Em turbulência, grandes do Rio de Janeiro têm motivos para valorizarem estadual
Os estaduais não valem nada, certo? Para o presidente do Vasco, Eurico Miranda, esse raciocínio não poderia estar mais errado. Em entrevista ao jornal Extra, na sexta-feira, ele afirmou que o Campeonato Carioca é "muito mais importante do que o Brasileiro ou a Libertadores". O cartola pode até ter exagerado na comparação, mas certamente não é o único com motivos para valorizar a competição, especialmente neste ano.

Fora da Libertadores, os quatro principais clubes do Rio de Janeiro não precisarão dividir o foco com nenhuma outra competição nestes primeiros meses de 2015. Além disso, o Campeonato Carioca é a alternativa mais viável para os times do estado darem um título aos seus torcedores. Pode até ser a única para quem começa o ano com alguns obstáculos no caminho e cercado de desconfiança.

É o caso, por exemplo, do próprio Vasco. O acesso à elite nacional foi conquistado em 2014, mas o time subiu apenas com o terceiro lugar da Série B -- sete pontos atrás do Joinville, que acabou com o título. Os dois principais artilheiros da equipe no campeonato, o meia Douglas e o atacante Kleber, deixaram São Januário, e as contratações até agora são discretas. No comando técnico, Joel Santana saiu para a chegada de Doriva, campeão paulista em 2014 com o Ituano.

Quem também não fez o seu torcedor se animar no último ano, trocou o treinador e tem contratado peças ainda longe de serem consideradas consagradas no futebol nacional é o Botafogo. Aliás, pode-se dizer que as dúvidas com relação ao nível de competitividade para 2015 são ainda maiores em relação ao Vasco. O time caiu para a Série B e viveu uma profunda crise financeira ao longo do último ano. Mas há pelo menos duas novidades positivas para a equipe que agora tem René Simões como comandante: a manutenção do goleiro Jefferson, que renovou até 2017, e a volta do uso do Engenhão.

Nessa busca por mais boas notícias ao longo da temporada, o estadual pode ajudar bastante. "2014 é passado, foi uma situação difícil e todos sabem o que nós passamos, mas agora é focar e não esquecer o Campeonato Carioca", disse o zagueiro Dankler. "Vai nos dar moral e espero que nos ajude na disputa da Série B também", completou.

O Fluminense manteve o técnico Cristóvão Borges, mas tem motivos para se preocupar. Após um 2014 sem títulos, terá de se virar sem a Unimed, que patrocinava o clube havia 15 anos e rescindiu o contrato. A empresa, ao menos, pagará os salários do meia Conca e do atacante Fred. Outro titular importante, o goleiro Diego Cavalieri renovou contrato. Mas sem o apoio financeiro de outros tempos, a busca por reforços para posições carentes ficou complicada. As novidades até o momento são modestas.

Para Cavalieri, a permanência de Cristóvão foi fundamental em meio ao que ele mesmo classificou como "processo de reformulação". Ainda assim, ele busca manter o otimismo para 2015. "Os jogadores que chegaram estão mostrando muita vontade e determinação. Com a manutenção da base que foi mantida, acredito que será uma boa temporada e temos chances de atingir os objetivos. Precisamos trabalhar duro para que isso aconteça", declarou.

Entre os clubes grandes do Rio de Janeiro, quem inicia 2015 sem a turbulência dos rivais é o Flamengo. Após ficar ameaçado pelo rebaixamento durante o último Brasileirão, o time reagiu com Vanderlei Luxemburgo e livrou-se com folga, terminando em décimo lugar. Além de manter o treinador, o clube apresentou pelo menos dois jogadores que se destacaram nas últimas temporadas: o atacante Marcelo Cirino e o zagueiro Bressan, que estavam no Atlético-PR e no Grêmio, respectivamente.

"O elenco do Flamengo foi escolhido a dedo", analisou o lateral-direito Léo Moura. "Acho que 28 é o número ideal para trabalhar mesmo. O grupo enxuto facilita para o treinador. Com 40 jogadores, fica difícil até todo mundo ter a oportunidade que merece. Conseguimos manter a base e chegaram jogadores que dão um toque refinado ao time. Quando a equipe mantém a base, sai na frente."

Por essa posição um pouco mais confortável em relação aos rivais, a tendência é que o Flamengo largue na frente na busca pelo título estadual. Cabe aos demais correrem contra o tempo para tentarem evitar aquele que seria o bicampeonato do clube da Gávea.

1471 visitas - Fonte: IG Esportes


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