O Flamengo voltou a criticar a segurança do estádio Moacyrzão, que recebeu o clube para a estreia do Campeonato Carioca no último sábado. O empate por 1 a 1 com o Macaé ficou marcado por invasão de torcedores rubro-negros ao vestiário da equipe mandante. O presidente Eduardo Bandeira de Mello ressaltou ter achado "estranho" o fato de ter visto "portões escancarados" antes do episódio.

Em entrevista ao SporTV, o cartola reitera que o Flamengo não entende o fato de o estádio contar com pouca segurança em jogo importante pelo Carioca.

"Não podemos afirmar que existe uma relação entre os dois fatos, mas é estranho. Continuo achando bastante estranho esse hábito constante de portões escancarados no estádio, num jogo em que a lotação estava esgotada. Você vê as pessoas entrando normalmente", comentou Bandeira.

"Não vi nenhum segurança. Vi o portão escancarado, e as pessoas simplesmente entrando", complementou o presidente rubro-negro, que assistiu à invasão através de vídeo.

O presidente ressaltou que descuidos como o de sábado não acontecem em jogos em que o Flamengo é mandante. A equipe enfrentará o Barra Mansa nesta quarta-feira, no Maracanã, às 22h.

"Num ambiente em que você tem um jogo concorrido e abre os portões, você está querendo confusão. Na quarta-feira, quando a responsabilidade será do Flamengo, não faremos isso", destacou.

Eduardo Bandeira de Mello evitou críticas às torcidas organizadas. "Com relação às torcidas organizadas, sou um profundo admirador do movimento. As torcidas organizadas nos prestam um excelente serviço, promovendo e ajudando o time. O que nós não concordamos é com violência ou com relações espúrias ou patrocínio".

Antes do duelo entre Macaé e Flamengo, torcedores com camisas do Flamengo invadiram o vestiário do time anfitrião. Eles agrediram alguns jogadores da equipe do norte fluminense. O goleiro Ricardo Berna foi agredido e conseguiu fugir do local em direção ao gramado do Moacyrzão. O ex-jogador do Fluminense jogou com um corte no queixo.