7/5/2015 20:57
Na Câmara, Bom Senso reforça demandas, e CBF diz que dará atenção
Reunião em Brasília abordou propostas para modernização do futebol brasileiro
Walter Feldman e Alex dividiram a mesa em reunião na Câmara (Alex Ferreira / Câmara dos Deputados)
CBF, Bom Senso, parlamentares e estudiosos do futebol tiveram uma reunião nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados, em Brasília, com o intuito de discutir medidas de modernização do futebol, além dos rumos da Medida Provisória que trata do refinanciamento da dívida dos clubes e estabelece contrapartidas.
O ex-meia Alex foi um dos representantes do Bom Senso. Ele introduziu o depoimento do jogador Pedro Ayub, do Brasília, para exemplificar a necessidade de ajustes no calendário do futebol nacional.
– Acabamos a final em maio. Aqui no DF, tem uma vaga só para a final. Ano passado, ganhamos a Copa Verde, que nos dá uma vaga na Sul-Americana, em agosto, mas o clube vai ficar quatro meses sem ter o que disputar. Como é que se organiza nessa situação? No primeiro trimestre, fizemos 26 jogos – disse Pedro.
O representante da CBF foi o secretário-geral Walter Feldman. O discurso, mais uma vez, é que a entidade, com Marco Polo Del Nero na presidência, está disposta a ouvir todos os lados do futebol.
– Todas as ideias contribuem muito para o modelo dessa gestão. Portas escancaradas para que possamos entender as mudanças possíveis que podem ser realizadas. O Marco Polo já se manifestou em relação ao horário dos jogos, por exemplo. Há uma preocupação em relação ao calendário. É tão forte isso que foi estabelecido um grupo de trabalho. O primeiro item é o calendário – disse o secretário.
O diretor-executivo do Bom Senso, Ricardo Borges, também esteve na reunião e aproveitou a deixa para ressaltar mais demandas do movimento feitas à CBF.
– A CBF, nestes ventos de modernização, deveria abrir espaço para a discussão do regulamento e a inclusão das normas de fair-play financeiro, e não de fair-play trabalhista, que já não funcionaram na Federação Paulista – disse.
Não é por ser do PT que o deputado Andrés Sanchez deixa de criticar a MP.
Para o ex-presidente do Corinthians, enquadrar a CBF não deve ser o objetivo do momento, mas sim resolver o problema fiscal dos clubes, com contrapartidas esportivas:
– Tem coisas impossíveis de serem feitas. Poucos são tão críticos em relação à CBF quanto eu, mas é inadmissível o governo se meter em algo que não é parte dele. Se queremos ajudar os clubes, temos que começar pelo refinanciamento, que é o menor dos problemas do futebol.
A visão do advogado Fernando Batista, do Bom Senso, é diferente:
– A Constituição estabelece autonomia das entidades, mas não a independência, nem a soberania. Já houve manifestação do STF de que essa autonomia é relativa. Ela permite, sim, a regulamentação do Estado. O artigo 24 diz que é um dever do Estado legislar sobre o esporte.
693 visitas - Fonte: Lancenet
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