Até vencer sombra de Luxa, interino do São Paulo contou até com ajuda dos filhos

11/5/2015 07:36

Até vencer sombra de Luxa, interino do São Paulo contou até com ajuda dos filhos

Com um mês e cinco dias à frente do São Paulo, o substituto de Muricy consolidou trabalho de 86% de aproveitamento e trava pressão interna que queria Luxemburgo no Tricolor

Até vencer sombra de Luxa, interino do São Paulo contou até com ajuda dos filhos
Milton Cruz tem agradado aos atletas nos treinamentos no CT (Foto: Divulgação)

Vencer o Flamengo, de Vanderlei Luxemburgo, teve sabor especial para Milton Cruz. E por diversos fatores: ter usado um time misto na estreia do Campeonato Brasileiro, ter as atenções divididas com a Libertadores e, acima de tudo, ter mostrado que tem capacidade para bater o técnico que parte da diretoria planejava trazer para substituir Muricy Ramalho e que teve o nome gritado por torcedores em jogos no Morumbi.

- O Vanderlei é um dos melhores treinadores do Brasil, já aprendi muita coisa com ele. Hoje tenho que agradecer todos treinadores que passaram, entre 15 e 17, tirei proveito de muitos... Muricy, de quem sou amigo e fã... A torcida gritar o nome do Luxemburgo era porque tinha o nome que talvez tenham tentado trazer. Talvez hoje eu tenha dado sorte. Montei o time em cima dos jogos dele, Vasco, Bragantino e Icasa - explicou o interino, com bom humor.

Já são 35 dias de Milton no comando do Tricolor. Em sete partidas, foram seis vitórias, uma derrota e o aproveitamento de 86%. O time que estava com os dias contados na Libertadores passou a ser favorito nas oitavas de final contra o Cruzeiro e o padrão tático, antes um pesadelo para Muricy, tornou-se trunfo e orgulho para o novo comandante - ainda que este rejeite o posto definitivamente.

A rotina de treinos mudou e conta com participação mais direta do preparador físico Zé Mário Campeiz. Os treinamentos táticos tornaram-se mais frequentes e muitas vezes nem sequer são realizados em campo. Para trabalhar o time misto que enfrentaria o Flamengo, por exemplo, Milton usou recursos tecnológicos na sala de palestras do CT da Barra Funda. Conhecimentos e práticas que o coordenador técnico carrega há anos graças aos filhos Tadeu e Thiago.

- Tenho dois filho que jogaram na Europa, Itália, Espanha... E essas coisas de treinamento eles me trouxeram de lá. O Tadeu e o Thiago, os dois sempre me contavam sobre esquemas, treinos táticos... Ligava para eles e eles me contavam tudo. Não tinha coletivo, não sabiam se iam jogar, mudavam a tática dentro ou fora de casa... Ia conversando com eles e ia aprendendo. Tem que se preparar e aprender - contou.

Por que decidiu escalar um time misto contra o Flamengo?
Fui campeão brasileiro três vezes trabalhando aqui. Sei como é difícil disputar o Brasileiro e a Libertadores ao mesmo tempo. O desgaste é muito grande. Estamos fazendo esse revezamento desde minha estreia contra a Portuguesa. Tenho que parabenizar o grupo, todos os jogadores ficaram à disposição para jogar ou ficar no banco, e nós que escolhemos quem jogaria.

E como foi a preparação?
Não tivemos trabalho tático, só orientamos na sala de palestra no computador. O que foi feito era planejado, sofrer um pouco no primeiro tempo com dois de lado, Wesley e Hudson, e dois na frente, Boschilia e Luis Fabiano. No segundo, com Ganso e Pato, sabíamos que eles podiam ajudar. Todo mundo se coloca à disposição, isso é um grupo! Um grupo que dá alegria a mim e aos torcedores, que têm comparecido e ficado satisfeitos. Procuramos observar o adversário, o esquema, para armar o time.

O que mudou desde a saída do Muricy?
Ele mesmo falava, precisávamos de uma vitória importante e ela veio contra o Corinthians, aí o trabalho dá continuidade, ainda mais com 15 dias para trabalhar em cima do que queremos. O propósito do jogo era segurar no primeiro tempo e sair com o pessoal descansado no segundo tempo. Souza e Reinaldo não queria colocar, mas tivemos problemas e eles são atletas com saúde boa e vão poder chegar bem no Mineirão quarta-feira.

Gostou de ter o nome gritado pela torcida quando as substituições deram resultado?
Acho legal. Eles gritam o nome do Telê, que fez coisas grandes como o Muricy, e agora reconhecem meu trabalho. São quase 21 anos de clube como funcionário, mais os sete anos como jogador. Tem um ou outro que quer complicar, mas sei que a torcida está do meu lado, sempre me apoiou. Sabem do meu reconhecimento e eu fico feliz com o deles. É um orgulho muito grande ter o nome gritado, igual foi na quarta também, com 66 mil. Sabem da minha importância e eu sei a do clube.

753 visitas - Fonte: LanceNet!


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