Jogo a Jogo: não tem mais zebra na liderança, agora é do São Paulo

15/6/2015 07:43

Jogo a Jogo: não tem mais zebra na liderança, agora é do São Paulo

Depois de Sport, Goiás e Atlético-PR ocuparem primeiro lugar, um dos favoritos vence no sábado e assume a ponta favorecido por vitória do Grêmio sobre Furacão

Jogo a Jogo: não tem mais zebra na liderança, agora é do São Paulo
Será que se acabou o que era doce? Desde o começo, o Brasileirão 2015 ficou marcado por uma alternância de zebras na liderança. Sport, Goiás, Atlético-PR... E uma Ponte Preta que, sempre no G-4, apresentava futebol de campeão. A sétima rodada mudou um pouco essa ousadia. Na segunda partida sob o comando de Juan Carlos Osorio, o São Paulo derrotou a Chapecoense no sábado no até então imbatível alçapão da Arena Condá e, mesmo sem jogar futebol bonito, deu passo importante para o primeiro lugar com 16 pontos. Bastava no domingo o outro tricolor, o gaúcho, fazer a sua parte. E o Grêmio, em jogo emocionante em sua arena, derrotou o então líder Atlético-PR.

Mas a torcida do Furacão não precisa ficar tão preocupada por enquanto. O time encarou os donos da casa de igual para igual, mostrou que pode ter fôlego para continuar brigando no alto da tabela e ocupa a vice-liderança, com 15 pontos, apenas um atrás. Outro rubro-negro que surpreende neste Brasileirão, o Sport voltou a vencer na Ilha do Retiro e permanece no G-4, em terceiro, com os mesmos 15 pontos - bateu o lanterna Joinville por 2 a 1. Mas outro favorito se aproxima: o Corinthians virou na base da emoção sobre o Inter (2 a 1) e é o quarto, com 13. Agora, a competição vai esquentar mais ainda. Haja fôlego...



O jogo em 140 caracteres
O Santos não visitava a zona de rebaixamento desde 2013, quando integrou o pelotão dos quatro últimos colocados da Série A na quinta rodada

A partida realizada no estádio Independência teve um público pagante de 10.536 torcedores, com renda de R$ 346.240,00

Destaque do Galo no clássico no Horto com o Peixe, Rafael Carioca foi o jogador que mais acertou passes na partida: foram 58


Três máximas sobre o ATLÉTICO-MG caíram por terra na insólita abertura de rodada numa quarta encerrando domingo: jogar no Horto é sinônimo de vitória. Já são duas partidas seguidas no Independência e só um ponto - com direito a derrota para o Cruzeiro. A segunda diz respeito a Levir Culpi. Deixou de ser unanimidade. Começou a receber vaias e gritos de "burro". A terceira o próprio treinador expôs ao lembrar que o elenco está há três meses sem receber (a diretoria nega). Tudo isso quer dizer que o Galo, ainda um dos favoritos ao título, com 11 pontos e no grupo de cima, precisa recuperar a unidade fora de campo e a regularidade nas quatro linhas. O lado direito, por onde chegou ao segundo gol, de Dátolo, é o setor mais vulnerável na defesa – dos nove sofridos, cinco foram por lá.


O SANTOS acumulou a quinta partida seguida sem triunfo neste Brasileirão. O começo até foi bom, com o time abrindo 1 a 0 aos 18 minutos, em linda jogada de Ricardo Oliveira. Mesmo com a virada do Galo, teve poder para chegar ao empate no começo da segunda etapa. Mas os erros continuam. O Peixe está mal na tabela, com apenas 7 pontos ganhos, agora no Z-4, e poderia até ter saído com a derrota, não fosse o goleiro Vladimir. Sem Robinho, mostra dependência em Lucas Lima, por quem passam praticamente todas as jogadas. Enquanto não decidir quem será o novo treinador, a impressão é que vai apresentar um futebol interino, tal como a situação de Marcelo Fernandes, até agora "prestigiado" pela diretoria. Mas é bom sair logo a decisão final, para encontrar o caminho antes que seja tarde.



O jogo em 140 caracteres
O público na Arena do Corinthians foi bom para o clássico desse sábado: 27.270 pagantes. A renda anotou R$ 1.488.978,75.

A virada de 2 a 1 sobre o Colorado também encerra um jejum do Timão de quatro jogos sem conseguir uma vitória em sua arena.

Foi a 3ª derrota do Inter nos últimos 26 jogos - perdera para Atlético-PR no Brasileiro e Independiente Santa Fé na Libertadores.


Foi uma virada com a cara do CORINTHIANS essa diante do Inter. O gol da vitória, marcado por Vágner Love, representou uma das gotas de suor em campo. Os 47 desarmes, contra apenas seis do rival, dão uma boa ideia. Só que, com as peças que tem no elenco, o Timão ainda pode ir além neste Brasileirão. O desempenho está mais próximo do que Tite espera. A pressão na saída de bola do adversário e a participação constante do bom Renato Augusto e de Jadson (fez um golaço de falta) lembraram a equipe que encheu os olhos no início do ano. Com mais alguns jogos, Love pode ser um substituto digno de Guerrero. As bolas aéreas defensivas continuam preocupando e quase azedaram o clima. Com 13 pontos ganhos e no grupo de cima, a expectativa é que o time agora embale.


Mesmo cheio de desfalques, o INTERNACIONAL tem um time forte e chegou a ficar na frente no placar. Nilmar e Rafael Moura quebraram a defesa corintiana com tabela perfeita no gol aos 40 do primeiro tempo. Mas a dupla só se encontrou nesse lance - os dois aturaram distantes um do outro. Houve outros belos lances, como o chute de longe de Alex e a bola no travessão de He-Man. Mas faltou mais atenção para segurar o resultado - a equipe deixou muitos espaços nas laterais. Depois que levou a virada, Diego Aguirre usou o banco e lançou Vitinho e Taiberson no ataque. Não foi o suficiente. O panorama, porém, é otimista: apesar de estar mal na tabela, com nove pontos, todos sabem que, depois da Libertadores, o Colorado, completo, será poderoso. Só não pode se afastar da linha de frente.



O jogo em 140 caracteres
O Fla não costuma se dar bem em Curitiba contra o Coxa. Mas venceu os últimos três confrontos no Couto Pereira (2 a 0/2013 e 1 a 0/2014).

O meia argentino Canteros, um dos destaques rubro-negros na partida, foi o jogador que mais acertou passes: chegou ao total de 38.

Público e renda da partida no Couto Pereira não foram ruins, apesar da má fase do Coxa: 12.043 pagantes, 14.157 presentes, R$ 267.380,00.


O que precisa fazer uma equipe que se encontra na zona de rebaixamento e tem o mando de campo contra um adversário na mesma situação? Agredir. O CORITIBA só fez isso no fim da partida, com um jogador a mais na maior parte do tempo. Nem dá para cobrar mudanças radicais do estreante Ney Franco. O treinador trocou meio time, mexeu na segunda etapa, com Marcos Aurélio e Thiago Galhardo entrando bem, mas o material humano é limitado. Não tem laterais bons no apoio, a defesa falha na marcação e é confusa na saída de bola. E assistiu à bela cabeçada de Eduardo da Silva no gol rubro-negro. O meio-campo não tem um talento capaz de municiar Wellington Paulista e Rafhael Lucas, isolados. Com a sexta derrota, quinta seguida, e apenas uma vitória, a cara do time do Coxa é de Série B.


Na segunda vitória sob o comando de Cristóvão Borges, não dá para dizer que o FLAMENGO evoluiu ou tem uma cara diferente do time de Vanderlei. A partida foi muito fraca tecnicamente. Mas vencer fora de casa com um jogador a menos desde os minutos finais do primeiro tempo e por toda a segunda etapa mostra ao menos mais empenho e aplicação tática dos jogadores. Sem os reforços anunciados, ainda falta muito talento, mas houve esforço. Questões pontuais na escalação influíram no resultado. Samir não pode ser reserva dessa zaga. Com ele, ela fica mais sólida e suporta pressões como a do Coxa no fim. Canteros cresceu no meio-campo. Eduardo da Silva devolveu a eficiência na jogada aérea, como a do gol. O triunfo tirou a equipe do Z-4, com 7 pontos. Mas está em 16º.



O jogo em 140 caracteres
No Brasileirão, foi a nona vitória do São Paulo atuando em Santa Catarina. Em 24 jogos, o Tricolor teve 11 empates e só quatro derrotas.

Edmilson fez seu quarto jogo pela Chape (terceiro como titular atuando os 90 minutos), mas não conseguiu marcar. Teve cinco chances.

A defesa do São Paulo foi bem, com destaque para Dória, um leão que conteve o ímpeto da Chape. Bruno salvou um gol em cima da linha.


Justo quando a CHAPECOENSE teve o maior público na temporada - 8.712 torcedores, renda de R$ 197.665,00. Justo quando a equipe finalizou mais que o adversário - 12 chutes contra cinco. Justo quando teve 56% da posse de bola. Com tudo isso... caiu um saboroso "mito", uma das boas surpresas deste Brasileirão: o alçapão da Arena Condá. Até então, a equipe catarinense tinha 100% de aproveitamento em seu estádio. Mas quem mandou pecar nas finalizações? Não era mesmo a tarde de Edmílson. O atacante foi o mais acionado, mas perdeu ao menos três chances de empatar. O gol sofrido no início também prejudicou, acabou sendo um castigo. De bom, as atuações do zagueiro Rafael Lima e do meia Camilo. Estacionada nos 9 pontos, a Chape se segura no bloco intermediário.


Tudo bem. O SÃO PAULO ainda não jogou bonito sob o comando de Juan Carlos Osorio, amante do futebol-arte. Mas que o técnico tem estrela, lá isso tem. Bastaram seis pontos nos dois jogos para o Tricolor chegar à liderança da competição. E que golaço, que bomba do volante Souza, surpreendendo até o locutor da TV... Encobriu não só o goleiro Danilo, mas o desempenho ruim da equipe nos 90 minutos. Contra o Grêmio, o time dominara as ações de tal forma que parecia fazer dois toques no fim. Em Chapecó, quase não trocou dois passes e levou vários sustos na defesa. Ganso (machucado), Denilson e Centurión (com problemas particulares) e Rodrigo Caio (negociado) fizeram falta, mas o conjunto precisa de mais consistência. Em competição longa, atuações aguerridas não bastam.



O jogo em 140 caracteres
Nas oito últimas vezes que jogou contra o Vasco em São Januário, o Cruzeiro só foi derrotado uma vez, em 2006. O placar foi 1 a 0.

Nas sociais e arquibancadas, torcedores do Vasco se levantaram para ir embora a partir dos 30 do 2º tempo e sequer viram o gol de Rodrigo.

Em sua nova fase no Cruzeiro, o volante Willians, conhecido por errar muitos passes, segue com percentual bom: de 34,. acertou 32.


Defesa vulnerável - apesar dos bons zagueiros, a exposição é grande. Ataque inofensivo - Gilberto fica muito isolado. Meio-campo com dificuldades na criação. E impaciência da torcida. Vaias e mais vaias. Assim foi o VASCO na sétima rodada. Assim tem sido no Brasileirão 2015. Nova derrota em São Januário. Mais 90 minutos na volta à Série A sem vencer. A essa altura, cruz-maltinos se perguntam quando a equipe terá poder de reação. O começo nesse sábado era bom. O time se movimentava, e Emanuel Biancucchi e Gilberto quase marcaram. Mas é só sofrer o gol para o desespero voltar. A falha do goleiro Charles no segundo cruzeirense espelha falta de equilíbrio emocional. Em penúltimo lugar, com três pontos e apenas dois gols marcados, o clube é só desespero. Crise total.


Nove pontos conquistados, sendo seis fora de casa - três contra o maior rival, o Galo, no Independência. Não é pouco o que fez Vanderlei Luxemburgo. O técnico segue com 100% de aproveitamento no CRUZEIRO. Coisa de Raposa mesmo. Por mais que a equipe esteja longe das atuações do bi brasileiro de 2013-2014 sob a batuta de Marcelo Oliveira, se distanciou da apatia das quatro primeiras rodadas, quando só tivera um ponto - três derrotas e um empate. Agora com 10, foge da rabeira e fica no grupo intermediário, aproximando-se do G-4. Mesmo sem Arrascaeta, na Copa América, o meio de campo teve ponto alto no veloz Marquinhos. Charles, autor de um dos gols, é um dos destaques. O maior fica por conta de Leandro Damião, que marcou dois. E o time, outrora favorito, já aparece no retrovisor...



O jogo em 140 caracteres
Contando só Brasileirão, o Sport está invicto há 14 jogos. O Leão não foi derrotado nos sete últimos em 2014 e nos sete primeiros de 2015.

Este início de Brasileiro do JEC empata com o do Atlético-PR em 2005 como o pior da era dos pontos corridos, com seis derrotas e um empate.

Leão venceu com menos da metade der finalizações do JEC: foram 10 contra 22 do tricolor, que teve cinco chances reais, contra quatro.


Se tem um alçapão que continua intocável neste Brasileirão, é o da Ilha do Retiro. Na quarta partida em casa, o SPORT obteve nesse sábado a quarta vitória. Se tem um técnico que continua longevo à frente de uma equipe da Série A, esse alguém é Eduardo Baptista, que completou 100 partidas à frente do Leão em um ano e quatro meses - é o técnico com mais tempo no comando de um time da primeira divisão. E a vitória de número 50 - foram 20 empates e 30 derrotas durante esse tempo - se deu pelos mesmos motivos que mantêm a equipe na briga no topo, com 15 pontos: um time bem encaixado, partindo na hora certa para o ataque, com leque de opções para surpreender o adversário e atuações sempre regulares. A noite foi de Maikon Leite, autor dos dois gols, ainda no primeiro tempo.


Apenas um ponto ganho em 21 disputados. A situação do JOINVILLE é típica de um clube fadado a cair para a segunda divisão. Mas com o técnico Adilson Batista, a equipe mostra evolução, ainda que os resultados não aconteçam. Mesmo fora, no alçapão imbatível da Ilha do Retiro, o JEC teve chances de sair com resultado melhor. Rafael Costa teve a maior chance, cara a cara com o goleiro, e poderia ter empatado o placar naquela ocasião. Depois, já com 2 a 0, a equipe catarinense partiu para cima do Leão e deu sufoco. Marcelinho Paraiba, autor do gol de falta, teve sua melhor atuação. O lateral-esquerdo Diego, que fez sua estreia, foi a grande surpresa. Kempes melhorou o seu rendimento e pode ainda ser útil. Em meio a uma derrota, o torcedor precisa se agarrar às boas notícias.



O jogo em 140 caracteres
O Goiás goleou a Ponte nos desarmes (41 a 19) e ganhou nas roubadas de bola (18 a 14), apesar da maior posse de bola da Macaca (58%).

Mesmo bem marcado, Renato Cajá foi quem mais acertou passes (33), seguido de perto pelo colega de time, o eficiente Fernando Bob (31).

O centro de Roni que entrou pela janela da ambulância estacionada no outro lado do campo foi um dos fatos mais pitorescos do Brasileiro.


Duas lições podem ser tiradas no empate da PONTE PRETA no reencontro com a torcida, que bateu recorde de público no Majestoso este ano - 9.980 torcedores lotaram o estádio. A primeira: a Macaca já é olhada como time grande, tamanha a marcação exercida sobre seus principais jogadores. Renato Cajá e Biro Biro mal tiveram espaço para respirar. A segunda: há necessidade de plano B. A dependência sobre o camisa 10 pode criar problemas. Como um adversário encontrou a forma para anulá-lo, é bom ter alternativas. Apesar da pior atuação neste Brasileiro, Cajá poderia ter saído herói, caso Diego Oliveira mandasse na rede a cabeçada após seu belo passe ou se o meia acertasse o ângulo no potente chute de fora da área. De qualquer forma, o time saiu do G-4, mas segue invicto e vivo.


Resultado importante esse do GOIÁS no Moisés Lucarelli, ainda que tenha caído na tabela para 13º lugar. A equipe treinada por Hélio dos Anjos mostrou que aprendeu a jogar nas manhãs de domingo. E fora de casa - vencera o Palmeiras também às 11h. O Esmeraldino guarda-se como pode para reduzir o desgaste físico. Fecha-se atrás como um muro de Berlim. A zaga, com Felipe Macedo e Fred, é segura, dá poucas chances. Os volantes, com destaque para Patrick, são eficientes. O contra-ataque oferece perigo com o veloz Bruno Henrique. O atacante não balançou as redes graças à boa atuação do goleiro Marcelo Lomba. Dos nove pontos conquistados, cinco foram como visitante - empatou também com o Vasco em São Januário. Se for mais agressivo, vai dar mais dor de cabeça no Brasileirão.



O jogo em 140 caracteres
A pressão palmeirense em busca da virada deu em 26 finalizações para o gol, sendo 10 chances reais de gol. Houve nove cabeçadas.

Para o próximo jogo, Enderson deverá ter a volta de Fred, fora por causa de lesão na coxa esquerda. Wagner também retorna ao Flu.

A torcida do Palmeiras compareceu à arena para o clássico: o público foi de 26.181 pagantes, e a renda, de R$ 1.637.815,00.


Tinha que ser com emoção. Sofrimento. Gol de joelho de Cristaldo nos acréscimos... A primeira vitória na arena do Verdão neste Brasileiro a torcida do PALMEIRAS não vai esquecer. Os gols da virada saíram no fim do primeiro e segundo tempos. Sinal que os jogadores acreditaram até o fim. E se na etapa inicial o time se mostrou confuso na criação de jogadas, com dificuldade para tocar a bola e abrir o jogo, tudo mudou na segunda. A entrada de Alecsandro, que fez boa estreia, foi importante. Centralizado, prendeu a zaga tricolor. Rafael Marques, pela direita, e Dudu, pela esquerda, trabalharam bem no setor ofensivo. A expulsão de Magno Alves ajudou. Mesmo sem ser brilhante, a equipe mostrou luta. Salta para o 12° lugar, com 9 pontos. Quando assumir, Marcelo Oliveira tem tudo para melhorar.


Quando Jean abriu o placar no chute de fora da área, a torcida vislumbrou a chance de ver o FLUMINENSE sair de São Paulo com a vitória e ver o time se aproximar do G-4. Numa jogada de contra-ataque, o lance saiu conforme o técnico Enderson Moreira queria ao escalar Pierre como primeiro volante e dar mais liberdade ao autor do gol e Edson de subirem. Magno Alves não só iniciou a boa jogada como puxava bem os contragolpes. Mas o Flu perdeu a chance de abrir a vantagem. Sofreu o empate e... Magno Alves, de herói, virou vilão ao ser expulso aos 15 do segundo tempo. O recuo foi fatal. A mão e expulsão de Gum no lance de falta que originou a vitória do Palmeiras selaram noite nada boa para o Tricolor. Faltou equilíbrio. Falta regularidade. Estacionado nos 11 pontos, oscila altos e baixos.



O jogo em 140 caracteres
O goleiro Tiago voltou a ser fundamental para o Grêmio. Especialmente na defesa sensacional em bomba de Felipe, quando estava 1 a 1.

O Furacão segue sem conseguir quebrar um tabu: o time rubro-negro não derrota o rival em Porto Alegre há mais de 30 anos.

A emocionante partida na Arena do Grêmio contou com o público pagante de 17.781 torcedores, para uma renda de R$ 543.642,00.


Que jogo. Que vitória. Os números poderiam ser definitivos para justificar o triunfo do GRÊMIO. Foram 17 finalizações, contra 10 do Furacão. Oito chances reais de gol, contra cinco do adversário. Dezessete bolas levantadas, contra 12. Mais desarmes (26 a 11) e roubadas de bola (13 a 8). Só que a partida oscilou, com as duas equipes criando chances em ritmo avassalador. Foi preciso contar com alguém que soubesse cadenciar na hora certa. Douglas deu o passe para o gol de Giuliano e conteve a euforia da garotada no ataque, que se mexe bem e mostra o Tricolor de Roger com muita movimentação e, sobretudo, determinação. Foi assim que, na pressão da segunda etapa, Rhodolfo, de cabeça, provou que o time encontra seu caminho e volta ao pelotão mais perto do G-4, com 11 pontos, em sétimo.


O líder caiu. Mas foi de pé. A derrota tira o ATLÉTICO-PR do primeiro lugar na tabela. Mas a atuação em plena Arena do Grêmio serviu de alerta para os favoritos, como o São Paulo, hoje na ponta. É bom não bobear, porque o Furacão, em 2º, até agora tem sido brigador e técnico. Toca bem a bola, com jogadores técnicos, marca bem e tem vigor físico. Se Walter dessa vez saiu de campo apagado, não se pode dizer o mesmo de Nikão ou Ernani, autor do gol de empate, de falta, no segundo tempo. A verdade é que o jogo foi de igual para igual desde o começo, e o time até conteve a pressão dos donos da casa com boa marcação e agredindo. Também teve chances de vencer, mas esbarrou na boa atuação de Tiago, ainda que o goleiro Weverton também tenha salvado o rubro-negro de derrota maior.



O jogo em 140 caracteres
Avaí e Figueira voltaram a se enfrentar pela Série A depois de quatro anos. O último resultado foi justamente 1 a 1, em 04/12/2011.

O gramado encharcado forçou as duas equipes a apelarem para as jogadas aéreas: foram 29 bolas alçadas na área, 22 do Avaí.

A forte chuva no fim de semana teve impacto no público: 8.041 estiveram presentes na Ressacada. A renda da partida foi de R$ 152.340,00.


As condições do gramado da Ressacada, encharcado, cheio de poças pela chuva no fim de semana em Floripa, prejudicaram. A não marcação do pênalti no último minuto, quando Dener agarrou escancaradamente Eduardo Costa na área e o árbitro mandou seguir para depois apitar o fim da partida, prejudicou. O AVAÍ perdeu chance de ouro de dar salto na tabela: poderia ter saído de campo com a vitória que o deixaria com 13 pontos e em quinto lugar. Com o resultado de 1 a 1, está em nono, com 9 pontos. Não chega a ser ruim, ainda mais que começou a partida em desvantagem após uma falha da defesa, seja pela falta imprudente de Nino Paraíba, seja por permitir Marquinhos subindo livre para cabecear. Mas o golaço e boa atuação de Anderson Lopes e a luta do time ainda deixam aos avaianos otimistas.


Um clássico estadual, mas fora de casa. O empate por 1 a 1 poderia ser normal e até bom para o FIGUEIRENSE se não estivesse tão ameaçado na tabela. Com 8 pontos ganhos e em 15º lugar, começa a ver o pelotão de baixo se aproximar. O que significa mais pressão. Na partida, fica difícil cobrar mais quando se tem uma chance, como a de Marcão e a bola para numa poça. A equipe até soube se aproveitar das jogadas aéreas para fugir do gramado encharcado e abriu o placar na cabeçada do zagueiro Marquinhos, um dos destaques. Mas cedeu o empate, ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, os dois times cansaram, e o Figueira ainda ficou no lucro com a não marcação do pênalti. O jovem Clayton também se salvou com boa atuação, mas falta muito para o time emplacar.

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