Cristovão Borges já colocou a sua cara no Flamengo (Foto:Jorge Rodrigues/LANCE!Press)

Ao chegar no Flamengo, há menos de um mês, o técnico Cristovão Borges encontrou um time em completa crise. Não teve muito tempo para treinar e nos primeiros dois jogos foi derrotado. A partir do momento que conseguiu realizar atividades táticas, a cara rubro-negra mudou em campo e as vitórias voltaram a aparecer.

Cristovão Borges ressaltou, por exemplo, que um dos efeitos de seu comando foi o time permanecer organizado mesmo com um jogador a menos. O técnico afirmou que isto foi possível por ter treinado este tipo de situação na semana – Jonas, diante do Coritiba, foi expulso ainda no primeiro tempo e o Flamengo não sofreu pressão do adversário.

– Algumas coisas logicamente já estão sim como coloquei. O jogo contra o Coritiba foi muito truncado, tecnicamente não foi bom. Mas a equipe fez muitas das coisas que treinamos durante a semana. Treinamos com um jogador a menos, por exemplo. Agora, tivemos a necessidade de fazer assim. Eles já estavam preparados, por isso fizeram tão bem e conseguiram suportar a pressão – afirmou o treinador.

Um dos nomes que mais ganhou espaço com a chegada de Cristovão Borges, o atacante Eduardo da Silva falou sobre o trabalho do treinador. O brasileiro naturalizado croata destacou o planejamento para a organização do time ser mantida, mesmo em situações adversas.

– Cristovão está fazendo modificações que estão sendo bem recebidas pelo elenco e vem dando o efeito esperado em campo. Os treinamentos estão com pontos importantes que podem acontecer nas partidas e fazem a nossa organização ser maior – disse ao LANCE!.

Fora da zona da confusão, agora a missão de Cristovão é fazer o Flamengo brigar por coisa boa. Que comece o trabalho!

ALGUNS DOS EFEITOS

Menos um
O técnico Cristovão Borges realiza treinos táticos prevendo situações inexperadas, como o time atuar com um a menos.

Improvisos
Para suprir as carências na equipe, Cristovão Borges explora os improvisos, como Luiz Antonio na lateral direita e Pará como lateral-esquerdo.

Três volantes
Cristovão Borges armou a equipe com três volantes e três atacantes, sem um meio de campo de ofício, deixando assim a equipe mais organizada na busca da fuga da confusão e briga por coisas melhores.