Emerson: "Não gosto de sorte, gosto de trabalho"

17/6/2015 13:24

Emerson: "Não gosto de sorte, gosto de trabalho"

Novo camisa 11 da Gávea é apresentado oficialmente na sede do clube e garante: "Não vim passear, quero vencer"

Emerson: Não gosto de sorte, gosto de trabalho
Emerson Sheik está oficialmente de volta ao Flamengo. Na manhã desta quarta-feira (17.06), o novo camisa 11 rubro-negro recebeu o Manto Sagrado das mãos do vice-presidente do clube, Walter D'Agostino, no auditório Rogerio Steinberg, na sede social da Gávea.

"Hoje o Flamengo vive um dia de alegria, principalmente da torcida, que é nosso maior patrimônio. Emerson vai vestir a pele rubro-negra", saudou o dirigente, seguido pelo diretor de futebol do Flamengo, Rodrigo Caetano. "Emerson chega com contrato até 31 dezembro, mas com expectativa para ambas as partes de se estender. O próprio jogador escolheu o Flamengo e trabalhamos para trazer esse reforço tão desejado por nós. O número, que é da preferência do reforço, também foi uma escolha da diretoria. Nada melhor para alguém que já foi campeão brasileiro no clube (Sheik fez parte do elenco hexacampeão nacional) voltar a vestir essa camisa. Aproveito para agradecer aos sócios-torcedores presentes aqui e aos que nos ajudaram a trazer mais esse reforço de peso", disse.

Antes da coletiva, o novo reforço encontrou com o membro do Programa Nação rubro-Negra Márcio Muniz, que pôde ter o primeiro contato com o reforço rubro-negro. Seja sócio-torcedor, ajude o Flamengo a ser cada vez mais forte e fique ainda mais perto do seu time.

Confira a íntegra da coletiva:

Retorno feliz
- Tive sondagem de outros clubes mas essa foi uma decisão que não foi muito difícil de ser tomada. Sempre foi um desejo meu voltar ao clube em que tive certeza do respeito e carinho da torcida. Senti quando vesti a camisa pela primeira vez. Agradeço aos sócios-torcedores e à diretoria do Flamengo pelo empenho para que hoje eu pudesse estar aqui.

Treino antes da apresentação
- Decidimos antes do anúncio a questão do meu treinamento, até para poder ficar à disposição do Cristóvão para sábado (contra o Atlético-MG, no Maracanã). Hoje farei meu primeiro treino com o grupo e depois será decidido o que será melhor para o Flamengo.

Preferência pelo Flamengo
- Tenho um respeito muito grande pelos clubes em que passei, pelos carinho dos torcedores. Mas nunca escondi o desejo de poder vestir a camisa do Flamengo novamente, pelo carinho que tenho pelo clube e a identificação com a torcida. Quando o Corinthians decidiu não renovar meu contrato, o primeiro clube que me veio à cabeça foi o Flamengo. Agradeço ao interesse dos outros clubes, mas não podia deixar passar essa oportunidade de jogar aqui. Estou feliz demais de estar aqui. Hoje, com 36 anos tenho muita motivação para jogar nesse clube. Desde que voltei do mundo árabe, em todas as negociações que tive, o Flamengo foi o primeiro pensamento. Por uma série de motivos não aconteceu, fui feliz nos outros clubes que joguei, mas hoje volto para um lugar que de fato não sei se deveria sair. O carinho que tenho por essa instituição é muito grande. Queria muito estar aqui e hoje finalmente estou.

O que mudou em seis anos
- Como pessoa sou o mesmo, mas o lado profissional mudou. Cheguei como desconhecido aqui em 2009 e não tinha conquistado absolutamente nada. Seis anos depois tenho volto com três brasileiros, libertadores e mundial. Hoje a pressão é diferente. Mas o torcedor do Flamengo sabe ver o jogador que veste a camisa. Vou entrar em campo e dar meu melhor. Saí em uma partida contra o Cruzeiro, no Maracanã. Lembro desse jogo, em que o torcedor pediu para que eu ficasse.

Preparo físico
- Fui muito elogiado pelos preparadores físicos. Tenho 36 anos com corpinho de 25 (risos).

Parceira com Guerrero
- Fez sucesso no Corinthians. Tivemos sucesso no mundial e boas partidas juntos. A expectativa para o Flamengo é essa, de conquistarmos muitas coisas juntos. Guerrero é meu amigão. Difícil é entender o que ele fala, porque ele pensa que fala português mas não fala nada (risos). Ele me perguntou como era o Flamengo, falei o que acho. Temos uma carinho e um respeito muito grande um pelo outro. Fora de campo também. Aqui vai acontecer porque a amizade existe entre nós dois.

Futuro no clube
- Tenho pouco mais de seis meses para convencer esses caras a ficar aqui. Não gosto de perder, todos sabem disso. Minha carreira é marcada por vitórias. Vim pensando grande, não vim para passear. Os flamenguistas precisam disso. Que a sorte que dizem que tenho me acompanhe e a gente possa dar um título para o torcedor.

Expectativa para entrar em campo
- Venho acompanhando os jogos para conhecer o grupo, as características dos atletas. Mas o dia a dia nos treinamentos vai mostrar muito mais do que palavras. Agora é iniciar os treinamentos, ver como o Cristóvão vai armar sua equipe. O importante é pensar em grupo, entrar quem estiver bem, isso será o melhor para o Flamengo. O Flamengo precisa de todos. Cada um contribuindo da maneira que pode. Sou um jogador que não gosto da sorte, gosto de trabalho. Todos são importantes e colaboram da maneira que podem. Ninguém ganha jogo sozinho e sim como equipe.

Experiência de vencedor
- Essa experiência e o hábito de estar sempre almejando o topo da tabela e a maturidade pelas conquistas vai agregar muito. A gente acaba ficando mais com os atletas do clube do que com a nossa própria família. Teremos muita conversa dentro e fora de campo. Guerrero também está chegando para colaborar. Vai valer a pena passar a experiência da briga por títulos. Jogador fica marcado pelas conquistas, espero que possa colaborar dessa maneira aqui no Flamengo.

Modelo de gestão
- Tive preocupação. Isso vem sendo elogiado em todos os cantos. O que a diretoria vem fazendo é algo muito grande pelo clube, que o torcedor do Flamengo queria que acontecesse há muito tempo. Pé no chão e sonhando alto. Isso também foi determinante para minha vinda, além da minha vontade de defender o clube. Vim para vencer, vim para conquistar. O projeto hoje do Flamengo é grande. Quando soube do projeto do clube, me vi dentro dele. Espero que no final do ano a gente possa estar aqui dando boas risadas de boas conquistas.

Camisa 11
- Na primeira passagem pelo clube usei a 11. E no Corinthians também. O Rodrigo colocou alguma opções, mas já sabia a minha preferência da 11. Essa camisa já tinha dono, então deixei que o Flamengo decidisse isso. Mas posso te afirmar que para vestir essa camisa não precisa de número. O importante é vestir.

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