Herança de Luxa não rende frutos, e Pará é o único ainda na briga por vaga

7/8/2015 20:19

Herança de Luxa não rende frutos, e Pará é o único ainda na briga por vaga

Três dos cinco jogadores indicados por Luxa no início da temporada já deixaram o clube, e Anderson Pico, contratado em 2014, tem utilização paupérrima com Cristóvão

Herança de Luxa não rende frutos, e Pará é o único ainda na briga por vaga
A herança de Luxa: Pará, Bressan, Arthur Maia, Thallyson, Pico e Almir (Foto: Globoesporte.com)

Após Eduardo Bandeira de Mello assumir a presidência do Flamengo, em dezembro de 2012, as decisões do futebol tiveram que passar pelo crivo do grupo batizado como Conselho Gestor.Vanderlei Luxemburgo, que comandou o time de agosto de 2014 a maio passado, sempre foi muito atuante no tema, contudo não foi feliz nas escolhas.

Indicou Anderson Pico, Pará, Almir, Bressan, Arthur Maia e Thallyson. Os três últimos já saíram, e somente o lateral-direito tem jogado com Cristóvão Borges, mesmo assim sem ser titular absoluto. É bom destacar: a busca por Marcelo Cirino, Armero e Jonas não partiu de ideias de Luxa.

O retorno em campo do sexteto não é satisfatório até então, e o alento fica por conta de todas as transações não terem onerado os cofres rubro-negros.

Confira caso a caso abaixo e o que disse Luxemburgo a respeito de cada um:

ANDERSON PICO

Contratado em setembro do ano passado, Anderson Pico chegou à Gávea bem acima do peso após pedir uma chance a Vanderlei, que havia o comandado no Grêmio. Oportunidade dada, e o lateral-esquerdo chegou a viver bons momentos. Em 2015, porém, queda vertiginosa em seu futebol, principalmente após a saída do "padrinho". Jogou 21 jogos - todos como titular - dos 28 de Luxa na temporada. Cristóvão entrou, e Pico só atuou contra Cruzeiro e Vasco. Detalhe: foi substituído no intervalo em ambos, e sua saída provocou a improvisação de Pará na esquerda.

Avaliação de Luxa:

"Quando estava no Grêmio, o Roger (hoje técnico do clube) me pediu para dar uma oportunidade ao Pico, que havia feito besteira. Como o Roger tem um grande caráter, aceitei o pedido. Ele chegou manso, mas dois meses depois atrapalhou tudo e mandei emboraÉ um fio desencapado de 220 volts. Mas gosto desse tipo de jogador. Vamos ver se reduzo para 110. Acredito no potencial dele, vale apostar".

ALMIR

Participação brevíssima. Fraturou o cotovelo esquerdo quatro dias antes da estreia de Cristóvão, com quem jogou apenas dois minutos, os últimos do empate por 2 a 2 com o Santos. Com Luxa, jogou quatro vezes e foi titular em metade deles.

Avaliação de Luxa:

"Almir foi uma grande contratação. Tem muita força muscular e, sem dúvida, ajudará muito no Brasileiro. Ele é forte, jogador que carrega a bola e tem uma boa técnica. Boa contratação para o Campeonato Brasileiro".

ARTHUR MAIA

Ao ser apresentado, Arthur Maia foi tratado por Luxemburgo como jogador de características parecidas com as de Wellington Nem, ex-Fluminense: bom de drible e na condução de bola. Reserva em sua estreia, contra o Shakhtar Donetsk, Arthur Maia emplacou a principal sequência individual nos sete jogos posteriores - todos como titular -, dois em torneio amistoso em Manaus, e cinco no Carioca. Não se firmou nem com Luxa (é bom frisar que lesões o tiraram por dois meses): fez 16 jogos, dez como titular. Todavia atuou ainda menos com Cristóvão, participando de cinco das 13 partidas em que trabalharam juntos - as duas primeira como titular. Pediu para sair ao receber proposta do Kawasaki Frontale, do Japão.

Avaliação de Luxa:

"Ele (Arthur Maia) se encaixa no perfil que eu quero. Preciso de vários perfis: um jogador de pegada, outro que complete, e outro que carregue a bola e limpe, na frente, que é o caso do Arthur. Preciso de alguém que cadencia a equipe, que é o Canteros, e um de velocidade, caso do Cirino. O Arthur se encaixa nisso que desejo. Eu fui perdendo essas possibilidades, ao longo do Campeonato Carioca, por causa de lesões. Mas, agora, tudo voltou ao normal".

BRESSAN

Doze vezes titular nas 16 partidas em que foi comandado por Luxa, Bressan foi barrado logo na segunda partida de Cristóvão Borges, contra o Cruzeiro, dando vaga a Samir. Voltou a atuar somente aos 39 minutos da vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, quando o camisa 4 sentiu cãibras e teve de sair. Foi reserva contra Chape, Coritiba, Atlético-MG - não entrou nos últimos dois - e depois se apresentou à seleção brasileira que disputou os Jogos Pan-Americanos. Na volta do torneio, o Grêmio, por falta de zagueiros, solicitou o retorno do jogador de 22 anos.

Avaliação de Luxa:

"O Bressan hoje já começou a mostrar a cara, bem posicionado (em jogo contra o Volta Redonda). É um jogador guerreiro, marcou um jogador alto".

THALLYSON

Nove jogos com Luxemburgo e nenhum com Cristóvão. Foi emprestado ao Fortaleza um mês após a chegada do atual treinador. Impressionou nos trabalhos físicos em Atibaia, teve boa participação nos treinamentos, mas perdeu espaço ainda sob as mãos de Luxa.

Avaliação de Luxa:

"O Thallyson tem um potencial fantástico. Foi o melhor no teste de avaliação física que fizemos. O cara saiu lá de Arapiraca e foi o melhor no teste aqui, sinal de que tem uma base boa para poder trabalhar".

PARÁ

"Jogador nota 7" na visão de Luxa, classificação dada pelo treinador desde os tempos de Grêmio, Pará atuou em todos os 28 jogos do atual treinador cruzeirense à frente do Fla na temporada. Assumiu a titularidade na quinta rodada, desbancando Léo Moura, absoluto na lateral direita desde 2005. Mesmo contestado, só foi perder o posto após a quarta partida de Cristóvão Borges, na derrota por 2 a 0 contra o Atlético-MG. Foi lateral-esquerdo no duelo em questão, posição que já havia ocupado contra a Chapecoense (1 a 0) e no segundo tempo do revés diante do Cruzeiro (1 a 0). Aliás, depois do tropeço no Galo, amargou a reserva por cinco jogos e só voltou a campo contra o Náutico, pela Copa do Brasil, competição na qual Ayrton, que o desbancou, não tinha condição regular por já ter defendido o Palmeiras na mesma edição.

Voltou ao banco no jogo seguinte, contra o Grêmio, e iniciou o duelo com o Goiás também na condição de reserva. Entrou no segundo tempo da vitória por 1 a 0 sobre o Esmeraldino e teve atuação segura, que lhe credenciou a ser titular na rodada seguinte após longo inverno.

Avaliação de Luxa:

"O Pará é um jogador que não dá sustos. Ele vai ser sempre nota 7. O apoio dele é eficiente, a marcação é eficiente".

1369 visitas - Fonte: Globoesporte


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