Arena multiuso do Flamengo com a lanchonete anexada ao local no projeto inicial (Foto: Divulgação)


Uma reunião nesta sexta-feira na Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) foi mais um capítulo da novela da arena multiuso que o Flamengo pretende construir na Gávea. Representantes do clube e do McDonald's, que vai bancar a obra avaliada em R$ 25 milhões, foram discutir detalhes da logística da lanchonete que funcionará ao lado do ginásio.

Os representantes da rede de fast food apresentaram adaptações de logística do projeto da lanchonete, que haviam sido pedidos em um encontro anterior. A CET-Rio fará uma simulação do impacto no trânsito e, então, chamará as partes para um novo encontro em um prazo de até 10 dias.

A CET-Rio havia feito uma série de objeções nos encontros anteriores. No entanto, nesta sexta-feira, houve uma evolução nas discussões técnicas entre os engenheiros. O McDonald's precisa de um restaurante com grande fluxo de clientes para fazer valer seu investimento, mas é necessário minimizar o impacto no trânsito local.

O projeto da Arena, que terá capacidade para 3.500 pessoas, em si já está aprovado por todos os órgãos. O Flamengo tem pressa na liberação para iniciar a construção, já que pretende ceder o ginásio para delegações internacionais treinarem durante os Jogos Olímpicos. A previsão é de que a obra dure oito meses.

A parte interna do projeto da arena multiuso do Flamengo (Foto: Divulgação)


Na busca para conseguir as liberações, o Flamengo perdeu Wallim Vasconcellos, que ocupava o cargo de vice-presidente de patrimônio. Ele decidiu lançar candidatura à presidência do clube e acabou sendo exonerado.

Agora, o responsável direto pelas negociações é Alexandre Póvoa, vice-presidente de esportes olímpicos. O clube ainda conta com a ajuda secretário de Esportes do Rio de Janeiro e ex-diretor de futebol do clube, Marcos Braz, na condução das negociações das liberações.