Galo reclamou bastante na derrota para o Furacão (Foto: Andre Yanckous/AGIF)

A arbitragem continua no centro das polêmicas do Campeonato Brasileiro. A escala para os jogos deste meio de semana, na 24ª rodada, aponta nomes que geram discussão nas duas partidas que envolvem os três principais postulantes ao título. A começar pelo duelo direto entre o líder Corinthians e o terceiro colocado Grêmio. A escolha do goiano André Luiz de Freitas Castro para apitar a partida na Arena Corinthians, nesta quarta, gerou reações negativas da direção do clube gaúcho, que reclama do perfil que classifica de 'autoritário' do árbitro:

- Não gosto do perfil arrogante, autoritário, capaz de intimidar os jogadores, não gosto de arbitragem com esse tipo de comportamento, porque isso atrapalha o jogo. Árbitro que apita com correção gera respeito. Árbitro que vai com autoridade para se impor, não. Árbitro é juiz. Não é parte do processo. Se o perfil é esse e é, estamos preocupados. Ele pode comprometer o espetáculo - declarou o presidente do Grêmio, Romildo Bolzar, no domingo, após a vitória sobre o Goiás. O cartola também reclamou de o goiano não ser nem aspirante ao quadro da Fifa.

Segundo o jornal Zero Hora, outro fato que incomoda a direção gremista é a lembrança de que no duelo contra o próprio Corinthians, no Brasileiro de 2011, André Luiz de Freitas Castro assinalou um pênalti supostamente inexistente em cima de Emerson Sheik.

Novato
A partida do vice-líder Atlético-MG contra o Avaí, também nesta quarta, no Independência, em Belo Horizonte, conta com um outro fator polêmico. O gaúcho Luis Teixeira Rocha apitará pela primeira vez um jogo de Série A em sua carreira. Em outras oportunidades ele esteve em partidas da elite como quarto árbitro, mas nunca como o encarregado principal de comandar um jogo.

A escalação de um bandeira sem experiência na derrota atleticana para o xará paranaense na semana passada já havia sido alvo de reclamação do clube. Marlon Gomes de Oliveira errou na marcação de impedimentos no duelo e foi afastado pela CBF. Uma das principais queixas da direção atleticana é a ausência de árbitros Fifa ou aspirantes a ela em seus jogos.