Ah, o futebol...

1/10/2015 15:34

Ah, o futebol...

Ah, o futebol...
Não procure entender o que se passa na cabeça de um amante desse esporte. Perceba que, no dia de jogo, seja do seu time do coração, ou outro qualquer, os sentimentos entram em conflito com uma adrenalina que é liberada a partir do momento em que o tio de amarelo assopra o seu instrumento de trabalho. Só quem vive momentos como este, sabe e conhece tamanha é a emoção de estar vibrando simultaneamente a cada toque dado na “gorduchinha”.

As gerações passam. O mundo muda. Tudo se diferencia com o passar dos anos. As pessoas precisam se adequar as mudanças impostas pela nossa sociedade - cada vez mais contemporânea -, e assim, viver em plena harmonia – ironicamente falando. Tudo isso muda, menos a paixão pelo futebol. A rivalidade na família, no trabalho, na escola, na roda de amigos, já faz parte da cultura do mundo futebolístico.

Eu, como a grande maioria, não sou muito adepto desse futebol “moderninho” e “gourmetizado”, de arenas vazias e torcedores sentados, como um grande teatro. Assim como a grande maioria, eu vim da várzea, da arquibancada de pedra, de ficar apoiando durante os noventa minutos. Sou um torcedor da geral!

Mas deixando um pouco o sentimento de lado, o futebol também tem um lado negro, o lado burocrático e corrupto (sim, meus amigos, há corrupção no esporte também). Integrado neste “clã” obscuro, há um bando de velhos babões, intitulados Cartolas, que comandam boa parte de quase tudo aquilo que você vê na TV – eu procuro crer que isso tudo não passe de uma grande bobagem. Esse pessoal negocia partidas para que sejam disputadas no Planalto Central (berço da corrupção) para favorecer setenta mil flamenguistas – caso do último jogo da equipe carioca contra o “modesto” Coritiba, no qual os paranaenses calaram as setenta mil vozes com duas bolas na rede – e os velhos babões acima citados. Enfim, não quero me entristecer pensando nessas coisas e nem perder o foco deste texto dissertativo argumentativo. Quero apenar reforçar o grande apreço que tenho por esse esporte que leva alegria a todos os cantos deste mundão de Deus.

Que nossos filhos, netos, fulanos e sicranos, aprendam desde cedo o verdadeiro sentido de torcer apaixonadamente por um clube. Que cresçam com plena consciência de que precisam manter acesa a chama do verdadeiro espírito esportivo. Não vamos deixar que o futebol se torne um monopólio, favorecendo apenas corintianos e flamenguistas, afundando de vez os menos favorecidos.

E mesmo com tantas coisas erradas acontecendo nos bastidores, ninguém irá conseguir tirar de nós a alegria de poder comemorar um gol, ou até mesmo a tristeza de uma derrota, isso faz parte. A essência deste esporte está cravada com todas as forças dentro de nossos corações, não vamos perdê-las. Está em nós. Desde criança. Até o fim.

Obrigado, futebol.

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