2/10/2015 07:50
Explicações controversas de Guerrero e de médico do Fla deixam origem da dor que incomoda o atacante mal explicada
Guerrero encara a marcação de Rafael Dumas durante o treino do Flamengo Foto: Gilvan de Souza / Flamengo
O mal-estar tomou conta do Flamengo. E não só pelo bate-boca entre César Martins e os homens de frente durante o treino. Sob críticas pelo mau rendimento, Guerrero explicou que tem jogado com limitações por causa das dores no tornozelo direito, que o acompanham desde que voltou de lesão. No entanto, o médico do clube, Márcio Tannure, foi na contramão da estrela e negou que as dores tenham ligação com a entorse. Entre uma versão e outra, a história acabou sem explicação.
— Tive uma lesão muito forte, fiquei três semanas parado e agora estou voltando. Ainda tenho um pouco de dor, que me impede de fazer alguns movimentos. Mas os doutores dizem que vai passando conforme vou jogando. Ontem (quarta-feira), tomei infiltração. Melhorou muito — disse o atacante.
Guerrero não é o mesmo desde que voltou da lesão. Contra Atlético-MG e Vasco, as atuações foram frustrantes. Somados os dois jogos, deu apenas um chute na direção do gol.
— Contra o Atlético-MG, treinei só no sábado com o time e fui para o jogo. Espero que esse incômodo que tenho no pé não exista mais no domingo. Infelizmente, no último jogo (contra o Vasco) me incomodou muito, me impediu de fazer muitos movimentos — defendeu-se.
A revelação de Guerrero foi de encontro com o que Tannure afirmara no início da semana ao Jogo Extra. Segundo ele, o camisa 9 não tinha mais nenhuma limitação. Nesta quinta, após o jogador contar que precisou tomar infiltração, a reportagem procurou o médico, que se pronunciou por meio de áudio divulgado pela assessoria de imprensa.
— Para deixar bem claro, o Guerrero não tem nenhuma lesão. O que ele sentiu foi uma dor no tornozelo. Nem é no mesmo local, é próximo. Uma coisa absolutamente normal num atleta de futebol. Todos eles sentem algo em algum momento. E a gente optou por fazer uma infiltração, procedimento que injeta anti-inflamatório local, exatamente porque era algo pequeno. Ele ainda sente um pouco de insegurança, o que é uma coisa absolutamente normal dentro da reabilitação de uma lesão.
Para Guerrero, a lesão ainda o persegue. Para Tannure, trata-se de uma dor normal, sem vínculo com a torção. E o mistério permanece.
717 visitas - Fonte: Extra Globo
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