Ídolo do Fla, Zico diz que não treinaria o clube (Foto: Paulo Wrencher/LANCE!Press)

Se algum dia o torcedor do Flamengo sonhou com o maior ídolo do clube no cargo de treinador, a chance é muito grande de se iludir. Hoje comandante do Goa, da Índia, Zico descartou a possibilidade de dirigir, do banco de reservas, o time pelo qual fez história. Em 2010, o ex-camisa 10 voltou ao clube para ser diretor de futebol, porém, após quatro meses na função, saiu por problemas com membros da gestão.

- Nenhuma vontade [de treinar o Flamengo]. Não quero treinar nenhum time do Brasil, não quero trabalhar no Brasil. Meu relacionamento com o Flamengo é outro. Muitos clubes brasileiros fizeram propostas, mas não deu. Não quero treinar no Brasil porque é uma opção de vida - afirma o Galinho, ao LANCE!.

Apesar de não querer treinar o Flamengo, Zico não esquece do clube de seus amores, tampouco de jogadores que entraram na história rubro-negra. Herói do título brasileiro em 2009. Adriano Imperador esteve muito próximo de ser comandado pelo ídolo flamenguista na Índia, mas o passado do (ex)craque pesou e os donos do Goa decidiram não contratá-lo. Então o principal jogador do time de Zico acabou sendo o zagueiro Lúcio, ex-Seleção Brasileira.

- O primeiro nome tinha sido o Adriano. Falei com os donos, queria fazer uma experiência de um mês para ver como ele estava, parte médica do tendão. Adriano até aceitou. Os caras aqui não aceitaram. É negócio, questão de passado do Adriano. As pessoas chegam até eles, algumas dão informações e os caras não querem bancar. Não depende só da gente. Eu estaria disposto a bancar. Tinha junho e julho para trabalhar com ele aí, tinha que dar carta liberatória. Não aceitaram. É um direito deles - revela Zico, que disse não ter ficado chateado com a decisão dos presidentes do Goa.