Apesar de estar suspenso, o técnico Oswaldo de Oliveira teve conversas com Guerrero (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

Com início marcado para as 9h (de Brasília), a imprensa só teve acesso ao treino do Flamengo uma hora depois. Luiz Antonio foi liberado das atividades por conta do falecimento de sua sogra e com Ederson trabalhando inicialmente na academia do clube, os jogadores fizeram uma atividade na qual um time atacava em dois gols e o adversário atacava nos outros dois, contando com quatro goleiros.

A primeira equipe, de colete verde era composta por jogadores considerados titulares, como Guerrero, Sheik e a novidade do Rubo-Negro, Jajá. Além deles haviam também os mais novos no time laranja como Baggio, Sávio, Trindade e Cafu.

Guerrero, que enfrenta longa seca de gols e não poderá atuar no próximo domingo por ter sido expulso contra o Grêmio na última rodada balançou as redes no treinamento. Sheik também teve boa atuação, alternando lances de efeito e boa movimentação em campo. Ao fim das atividades, o técnico Oswaldo de Oliveira reuniu o time titular no centro do campo para uma conversa e ainda concedeu mais um tempo de trabalho com bola para o elenco.

Tudo indica que a equipe que enfrentará o Goiás será composta pelo goleiro Paulo Victor; Ayrton, César Martins, Wallace e Jorge; Márcio Araújo e Jájá; Gabriel, Sheik e Kayke.

Depois do treinamento, o atacante Kayke, provável substituto de Guerrero contra o Goiás, falou em coletiva de imprensa. Entre os assuntos abordados, o goleador comentou sobre o momento difícil que o time passa na temporada, mas garantiu estar preparado para o próximo compromisso do Rubro-Negro.

“No Flamengo você não tem que escolher momento, tem que estar preparado. Se essa é a hora, tenho que estar pronto. Independentemente de momento tenho que agarrar essa oportunidade”, disse.

Pensando no confronto do Goiás e precisando de uma vitória para o Flamengo tentar terminar o Brasileirão na parte de cima da tabela, Kayke pensa que a vontade pode se impor sobre a técnica para o time somar os três pontos. “Temos que vencer, independentemente de jogar bem ou mal. Há partidas em que a parte técnica vai influenciar menos, vai contar um pouco mais de vontade, determinação. Estamos incomodados, chateados. É ruim para todo mundo”, comentou o jogador.

Se o Flamengo vencer o Goiás, que luta para sair da zona de rebaixamento, poderá ajudar um de seus maiores rivais, o Vasco, que ainda sonha com a permanência na Série A. Kayke garante que o time não pensa nisso, mas sim em ganhar o confronto. “Não temos nada a ver com a situação dos outros. Se vai beneficiar um ou outro, a gente não está preocupado com isso. A cobrança vem da gente, da comissão técnica e da diretoria”, declarou Kayke negando influências externas no ambiente do Flamengo.