Jogo a Jogo: o título é do Timão? Ok. Mas tem briga de foice no G-4 e no Z-4

9/11/2015 07:48

Jogo a Jogo: o título é do Timão? Ok. Mas tem briga de foice no G-4 e no Z-4

Galo evita festa no domingo, mas só catástrofe tira a taça do Corinthians. Emoção? É só dar uma olhada nas disputas por vaga na Libertadores e para escapar da Série B

Jogo a Jogo: o título é do Timão? Ok. Mas tem briga de foice no G-4 e no Z-4
Na ponta do lápis, o Corinthians ainda não é o campeão. Ok. Mas é, né. Combinado? O Atlético-MG, até pela vocação recente, tem obrigação de acreditar, mas tirar 11 pontos em 12 possíveis é coisa de milagreiro profissional. Então vamos ao que interessa. Porque se o título parece mais do que decidido, tem briga de foice à vontade para as quatro últimas rodadas do Brasileirão. No G-4 e no Z-4, a promessa é de disputa feroz para manter o campeonato vivo até o último suspiro.

A luta pela última vaga na Libertadores tem Santos, São Paulo e Inter na linha de frente, mas o Sport voltou com força total, e até a Ponte Preta ainda pode sonhar, principalmente se o Peixe ganhar a Copa do Brasil e transformar o G-4 em G-5. Lá embaixo a situação é ainda mais tensa. Do Figueirense para baixo, são seis times na rotina de sofrimento. E não faltarão confrontos diretos nas rodadas finais. Com muito a disputar na Séria A, vale relembrar os jogos da 34ª rodada e dar uma olhada na situação do seu time.



O jogo em 140 caracteres

Fair play ou antijogo? Argel claramente manda o jogo seguir. Mas Biro Biro se levanta tão rápido para reclamar que não parecia lesionado.

D'Alessandro, com quatro faltas recebidas, e Alexandro, com cinco, foram os mais caçados em campo.

A Ponte foi veloz nos contragolpes e criou mais chances. Teve 43% de posse e finalizou 12 vezes. O Inter 57% de posse e nove finalizações.


Deu sorte e foi malandro o INTER. Argel bem que tentou, mas o time ainda não empolga. Nunca antes o treinador havia sido tão ousado. Foi ofensivo, mas a equipe ainda depende dos cruzamentos na área. O time parou na marcação da Ponte, mostrou poucas alternativas, mas aproveitou um momento de desconcentração do rival para fazer o gol da vitória. O Colorado voltou a ser eficiente, mas, para ir à Libertadores, o melhor será torcer pelo título do Santos na Copa do Brasil e lutar pela quinta posição.


A revolta da PONTE após a derrota poderia ser com ela mesma, e não pela falta de fair play do Inter. A Macaca teve inúmeras chances para sair com a vitória. O revés é frustrante. Foi mais uma ótima apresentação do time campineiro: equipe organizada, compacta e marca bem. Mas o time não soube aproveitar os contra-ataques. A tabela não é tão complicada: Figueira (C), Flamengo (F) e Avaí (F), e Sport em Campinas. Dá para acreditar. E se a classificação para a Libertadores não vier, a Macaca ainda estará no lucro.



O jogo em 140 caracteres

O aproveitamento do Corinthians em casa é de 90,1%. Em 17 jogos, foram 15 vitórias, um empate e uma derrota. São 46 pontos em 51 possíveis.

Nervosismo? O Corinthians foi a equipe que mais errou passes em toda a rodada: 44. Renato Augusto e Jadson erraram sete cada.

O Coritiba já está há sete jogos sem vencer no Brasileirão. Somou um empate e seis derrotas nesse período.


A vitória não veio com facilidade, mas veio. O CORINTHIANS não mostrou a consistência de outros jogos. Foi, em alguns momentos, apático, e quase permitiu a virada do Coxa. No fim, o gol surgiu em uma jogada de dois jogadores colocados por Tite no segundo tempo: a já tradicional casquinha de Danilo para a área e o toque de Lucca, que também deixou sua marca contra o Atlético-MG e foi decisivo contra o Santos. O título ainda não veio, mas é questão de tempo.


O CORITIBA sofreu um duro castigo na partida. Começou mal, mas fez um bom segundo tempo e desperdiçou chances de vencer, incluindo uma bola na trave de Negueba e um gol perdido por Thiago Lopes, cara a cara com Cássio. A derrota soa cruel para um time que, quanto mais luta contra o rebaixamento, mais se complica. E por mais que a derrota para o líder fora de casa fosse um resultado previsto, a situação do time no campeonato não permite mais erros.



O jogo em 140 caracteres

Ambas as equipes tiveram 50% de posse de bola, e o Avaí finalizou 18 vezes, contra 15 do Furacão. Mas o Leão criou menos chances de gol.

Sidcley e Walter lideraram o Atlético-PR na vitória. Os dois fizeram os gols e tiveram quatro finalizações cada.

Com sete jogos sem vencer, o Avaí completa sua pior sequência no Brasileirão. E justo na reta final, quando o campeonato se decide.


A dúvida no ATLÉTICO-PR é: qual time vai encerrar a temporada, o do primeiro tempo, ou o do segundo? A primeira etapa foi animadora. Tudo bem que 2015 praticamente já acabou para a equipe, mas o time foi organizado, criativo e mostrou boa movimentação liderado por Walter e Sidcley – que se mostrou uma boa opção. Mas a postura no segundo tempo mostrou o perigo de uma equipe que não tem mais aspirações no ano. Se acomodou, foi desatento e levou sustos. É melhor não variar tanto até o fim do campeonato.


De que adianta finalizar 18 vezes, ter bom volume de jogo, se apenas um gol é feito? O AVAÍ completa sete jogos sem vencer no Brasileirão no pior momento: na reta final. Com tal sequência, a volta ao Z-4 já devia ser esperada. Não falta esforço, mas faltam alternativas. Boa parte das finalizações contra o Atlético-PR vieram de bolas alçadas na área e, apesar do intenso volume de jogo, poucas chances de gol foram criadas. E é um problema que se repete. E que dá poucas perspectivas para o fim da temporada.



O jogo em 140 caracteres

Em quatro partidas oficiais contra o Fluminense, foi a quarta vitória da Chape. Supremacia que fez o time respirar aliviado na Série A.

A Chape construiu a vitória via bola aérea. Os 2 primeiros gols (Túlio de Melo e Thiego) foram de cabeça. Camilo fechou o placar com o pé.

Que fase do Tricolor! O time carioca tem a pior campanha do returno do Brasileiro. O ano vai terminando de forma melancólica para a torcida.


Pela partida de sábado, seria até injusto dizer que o FLUMINENSE está em ritmo de férias. Mesmo com o risco de rebaixamento quase descartado, o time não jogou mal. Partiu para cima, criou chances, pressionou. Mas a defesa entregou o ouro o tempo inteiro, e a inconsistência deu as caras de novo. A torcida se acostumou com esses tropeços, inclusive dentro de casa. A chance de redimir a temporada era a Copa do Brasil, então agora tudo que o torcedor tricolor quer é que o ano acabe.


Com 43 pontos, a CHAPECOENSE se iguala ao Fluminense em um aspecto: está praticamente livre do rebaixamento. Para um time cujo objetivo no início do campeonato era mais ou menos este, é sinal de alívio. Os três pontos no Maracanã foram providenciais, porque as próximas rodadas são complicadas, contra o Inter e depois o clássico com o Figueirense. Agora dá para o torcedor respirar aliviado, assim como a diretoria pode planejar o ano que vem com a Série A em mente.



O jogo em 140 caracteres

Nenê foi decisivo mais uma vez. Já soma sete gols e três assistências. Participou de 10 dos 24 gols vascaínos na Série A (41,6%).

O Vasco voltou a marcar com a bola rolando depois de 49 dias e oito gols seguidos feitos em lances de bola parada.

O Palmeiras cometeu mais que o dobro do número de faltas do Vasco e foi o time mais faltoso da rodada: 29 a 12.


O PALMEIRAS se vê cada vez mais distante do G-4. Perdeu cinco dos últimos seis jogos, sendo três deles em casa, e despencou da quarta para a nona posição. O time até pressionou o Vasco no segundo tempo, muito mais na base do abafa do que na organização. Mas no primeiro, não criou praticamente nada, sofreu os dois gols e poderia ter sofrido mais, se Fernando Prass não fizesse duas boas defesas. A sensação é que a esperança de ir à Libertadores agora reside apenas em vencer a final da Copa do Brasil.


A vitória do VASCO sobre o Palmeiras dá ao Cruz-Maltino a esperança de escapar do rebaixamento. O time voltou a jogar bem, fez um ótimo primeiro tempo, e principalmente, fez as pazes com a vitória depois de cinco jogos. Somar pontos é o que mais importa nesse momento, e mais uma vez Nenê foi decisivo. A distância para a saída do Z-4 já foi de 12 pontos, e agora é de apenas dois. Mas restam apenas quatro jogos, e o próximo é contra o Corinthians, que ainda não garantiu o título.



O jogo em 140 caracteres

Apesar das vaias, Alan Patrick foi decisivo e, com dois gols e duas assistências, mostrou que não deve ser descartado na reta final.

Domínio completo: o Flamengo finalizou mais (12 contra 11), teve mais chances de gol e mais posse de bola (63% contra 37%).

O Goiás só ficou 18 minutos com a bola nos pés. Assim fica difícil tentar criar chances de gol e ter a reação que precisa.


Aleluia, FLAMENGO! Mas já é tarde demais. A vitória contra o Goiás serve para aliviar um pouco a crise, mas o foco deve ser manter o nível para encerrar bem o ano e tentar fazer as pazes com a torcida. O que será difícil. A sequência negativa que antecedeu o triunfo ainda deve pesar. Mas é possível ter algumas conclusões: não é a hora de Kayke ser titular? Em sete jogos como titular, ele deixou sua marca em quatro. E, por mais que parte da torcida não queira, Alan Patrick faz diferença para o time.


O GOIÁS parece não querer sair do Z-4. Novamente teve a chance de sair da zona da degola, mas sucumbiu. Mas não há com o que se espantar. O Esmeraldino não tem qualidade técnica para estar melhor. Pela vontade mostrada na última rodada até se esperava algo melhor. Mas o que se viu foi um time sem reação e errando muito. O No duelo decisivo contra o Coxa, a equipe, ao menos, precisa ser mais vibrante. Por mais que o Goiás tenha chances de escapar, a cada rodada a expectativa de queda aumenta.



O jogo em 140 caracteres

O jogo foi o menos faltoso da rodada. Foram 17: cinco para o Cruzeiro (apenas o Corinthians fez menos) e 11 para o São Paulo.

Se ainda há dúvidas sobre o substituto de Ceni, Denis está ajudando a saná-la. O goleiro fez quatro defesas difíceis, uma delas sensacional.

Willian é símbolo do ressurgimento do Cruzeiro. Estava encostado, mas agora é decisivo a cada rodada. Teve quatro finalizações e um gol.


Pode sonhar com a Libertadores, torcedor do CRUZEIRO. Pelo que seu time está jogando, merece a vaga no G-4. Mas a Raposa sofre pelo péssimo primeiro turno que teve. E a preocupação do time celeste deve ser manter o nível, encerrar bem a temporada e renascer em 2016. Por mais que a equipe jogue bem, com volume de jogo, poucos passes errados e criatividade, é improvável a ida ao torneio continental. Por mais que a tabela não seja tão dura: Sport (C), Palmeiras (F), Joinville (C) e Inter (F).


Alguém já conseguiu entender o SÃO PAULO? Mais uma vez, o Tricolor decepciona após uma ótima atuação. Venceu bem o Sport na última rodada, mas foi dominado pelo Cruzeiro. Perder para a Raposa no Mineirão é aceitável, mas Denis evitou o pior. Quem vê a lentidão e a troca de passes sem objetividade da equipe não crê que o time ainda tem grandes chances de ir à Libertadores. Falta vibração e estabilidade à equipe, mas é difícil exigir isso para um clube que viveu tantas turbulências fora de campo.



O jogo em 140 caracteres

O título do Corinthians esteve nos pés de Carlos Alberto e Celsinho. Ambos perderam duas ótimas chances quando ainda estava 0 a 0.

Equilíbrio: as duas equipes finalizaram 13 vezes e tiveram boas chances de gol, mas Dátolo aproveitou vacilo da defesa do Figueira no fim.

Pratto decepcionou. Até se esforçou, se movimentou, mas encerrou mais um jogo sem uma finalização sequer. Está há quatro jogos sem marcar.


Que golpe para o FIGUEIRENSE. Errou muitos gols e vacilou no fim contra o Atlético-MG. Mas há um bom lado nisso tudo. O perigo de rebaixamento ainda é enorme, mas, ao lado do Vasco, o Figueira é quem melhor tem atuado dentre os que estão na parte de baixo da tabela. Marcou bem, pressionou o Galo em alguns momentos, mas faltou precisão. A quatro jogos do fim do campeonato, isso pode ser fatal. Não é sempre que os rivais também vão tropeçar e manter a equipe fora do Z-4.


Houve um momento em que o ATLÉTICO-MG parecia não estar mais disposto a correr atrás do Corinthians. Até pressionou o Figueira no início da partida, mas foi cedendo ao longo da partida e tomou vários sustos. Não era o Galo. Cedeu muitos espaços, foi nervoso, abusou da bola aérea. Mas Jesus (Dátolo) salvou o time. Um alívio. O time deve jogar mais leve, sem pressão. Todos já acreditam que o título é do Corinthians, o Atlético-MG já tem a vaga na Libertadores assegurada e não tem mais nada a perder.



O jogo em 140 caracteres

Chove em Joinville há 45 dias seguidos, e não há drenagem que aguente. O gramado da Arena Joinville prejudicou muito as duas equipes.

Reflexo do gramado ruim: a partida teve o menor tempo de bola rolando de toda a rodada, com 37 minutos. A Fifa recomenda 60.

O duelo foi também o mais faltoso da rodada (ao lado de Palmeiras x Vasco), com 41 faltas: 23 para o JEC, 18 para o Santos.


O gramado assustou, mas o JOINVILLE já sabia o que ia enfrentar. PC Gusmão mostrou por que teve que trabalhar tanto a bola parada, e a equipe abusou da tática. Conseguiu parar o Santos – e quase venceu. Em outras circunstâncias, seria um bom resultado. Mas não é o caso. Qualquer ponto perdido é um grande prejuízo. Mas os adversários seguem ajudando e ainda há esperanças. Até porque o time está a quatro pontos de deixar o Z-4 e restam quatro rodadas, mas os dois próximos rivais são Avaí e Vasco.


Para um time que preza pela técnica, é compreensível usar a desculpa de um péssimo gramado para justificar um resultado ruim. O dia não era de Lucas Lima e Ricardo Oliveira. Enfrentaram mais a lama do que os marcadores. Mas o SANTOSnovamente mostrou que tem outro ritmo longe da Vila Belmiro. Até agora isso não tem sido um grande problema, mas é bom não se arriscar e confiar só no desempenho como mandante. Mesmo assim, o Alvinegro segue em situação confortável.



O jogo em 140 caracteres

Com quatro gols nos últimos quatro jogos, André mostrou sua importância. Foi quem mais finalizou no Leão, 4 vezes, e fez o gol da vitória.

Danilo Fernandes fez mais uma ótima partida e mostrou por que é um dos melhores goleiros do campeonato e deve ser titular na vaga de Magrão.

O Grêmio sofreu com a falta de criatividade em um dia ruim para seu camisa 10, Douglas. O meia foi quem mais errou passes no jogo, seis.


Quem diria. Após vários altos e baixos, o SPORT ainda está vivo em 2015. A dois pontos do G-4 – que ainda pode virar G-5 –, o Leão é um dos candidatos para ir à Libertadores. E mantém as esperanças com a eficiência de Diego Souza e André e os milagres de Danilo Fernandes. Mas, para manter o sonho da vaga no torneio continental, é preciso lutar contra o péssimo retrospecto fora de casa. E o próximo duelo é um grande teste para o Rubro-Negro: Cruzeiro no Mineirão.


O R$ 1 mi a mais na premiação não parece atrair o GRÊMIO na busca pelo vice-campeonato. Ao menos quando a equipe atua fora de casa. A última vitória longe da Arena foi na 26ª rodada, contra o Atlético-PR. Número ruim para quem quer ocupar a segunda colocação no Brasileiro. Roger não admitiu, mas o desempenho contra o Leão preocupou. O time finalizou pouco e mal, não foi criativo e alguns jogadores mostraram nervosismo. O técnico gremista agora deve lutar contra a acomodação de sua equipe.

601 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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