11/11/2015 08:50
Kayke brinca com "rival" Guerrero: "Torcerei contra só nas eliminatórias"
Atacante do Flamengo fala de dificuldades dos jovens da base do clube, e ressalta bom ambiente com peruano, que no próximo dia 17 enfrenta o Brasil, em Salvador
O atacante Kayke tem seis gols no Brasileirão (Foto: André Durão)
Com seis gols, Kayke atualmente é o atacante que mais marcou com a camisa do Flamengo no Brasileiro, ofuscando nomes como o de Paolo Guerrero. Em entrevista ao programa "Seleção SporTV", questionado sobre essa comparação com o peruano, que chegou com status de grande contratação para o campeonato, o jogador evitou polêmica e disse que a única vez que irá torcer contra o companheiro é nas eliminatórias da Copa de 2018, quando encarar o Brasil.
- Não estou preocupado com isso, a gente que é companheiro de equipe torce pelo melhor. A única vez que vou torcer contra o Guerrero é agora nas Eliminatórias (risos). Espero que ele não faça um bom jogo. A gente fica zoando ele lá, mas ficamos bem próximos e é uma pessoa sensacional - revelou o atacante, em menção ao jogo Brasil e Peru, que acontece no dia 17.
Com Guerrero atravessando uma má fase e jejum de gols, muito foi especulado que ele vivia um problema dentro do grupo de jogadores. Kayke adiantou que não sabe como foi a recepção do peruano, mas garantiu que a dele, assim que chegou do ABC, foi a melhor possível.
- Cheguei depois, mais fácil ele analisar a minha chegada do que eu a dele. (grupo recebe bem?) Muito. Isso eu posso dizer 100%. Alguns jogadores que tinha já jogado como o Everton, Paulo Victor e outros meninos da base que conhecia, mas também teve a parte do staff, roupeiro, é o mesmo da época que comecei e isso facilitou muito para eu me adaptar rápido - admitiu.
O Flamengo é conhecido por ter uma categoria de base forte e revelar muitos atletas. Porém, muitos destes jovens jogadores não vingam na equipe de cima. Kayke sabe bem como é a pressão de vestir a camisa rubro-negra e acredita que a pressão é um dos fatores que atrapalha para a continuidade deles no clube.
- Posso falar por mim. Na minha visão não estava preparado para assumir essa responsabilidade. Não é fácil, o Flamengo carrega pressão, tem um extra campo forte e alguns jovens não estão preparados para passarem por isso. Já estive no elenco em 2007, quando time não vivia uma boa fase também, mas depois se recuperou e carrego isso como aprendizado. Depois fui para o exterior onde acho que aprendi muito para voltar para cá - afirmou.
600 visitas - Fonte: sportv
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