Em casa? Fla leva R$ 2 milhões, mas já admite rever área mista em Brasília

6/6/2016 09:27

Em casa? Fla leva R$ 2 milhões, mas já admite rever área mista em Brasília

Palmeirenses comparecem em bom número e provocam reações de rubro-negros. Diretor geral diz que diretoria vai avaliar caso: "Situação atípica, mas temos de refletir"

Em casa? Fla leva R$ 2 milhões, mas já admite rever área mista em Brasília
(Foto: Felipe Zito)

O Flamengo elegeu o Mané Garrincha como palco ideal para partidas de maior apelo e, em sua primeira experiência no Campeonato Brasileiro, teve resultado financeiro bem positivo. Diferentemente do ocorrido em outros confrontos, não vendeu o jogo contra o Palmeiras para uma empresa e assumiu a operação do duelo. Dos R$ R$ 2.828.565 arrecadados, ficou com um valor líquido que se aproxima de R$ 2 milhões. Em contrapartida, na derrota por 2 a 1 para os paulistas, viu a torcida adversária dividir o estádio e encontrou resistência do capitão da equipe na ausência de Juan, Willian Arão.

Questionado sobre a frustração de uma derrota como mandante, Arão deu um sorriso amarelo quando ouviu o termo "em casa" e enumerou prejuízos da ida para Brasília, como o fato de deixar Volta Redonda, onde vinham jogando as últimas partidas. Também questionou o gramado do Mané Garrincha.

- Primeiro: dentro de casa, né? Porque a gente estava começando a jogar em Volta Redonda, agora volta aqui para Brasília. A última vez que a gente veio aqui o gramado estava bem diferente do que está hoje. É uma equipe difícil, que vai brigar lá em cima, obviamente a gente queria ganhar por mais que seja num campo em que não estávamos acostumados. Mas é em casa, tínhamos que buscar a vitória e agora é buscar o resultado fora de casa (contra o Figueirense, no próximo domingo). É difícil falar (do gramado), porque estava cheio de buraco antes e agora a grama estava um pouquinho alta, mas não estava muito ruim não - afirmou o camisa 5.

O campo do Mané Garrincha já havia sofrido muitas críticas do elenco rubro-negro após o empate por 1 a 1 com o Figueirense, pela Primeira Liga, em março. Um mês depois, o Flamengo fechou contrato com a empresa Greenleaf a fim de melhorar as condições do gramado. A manutenção e reforma do mesmo custa R$ 90 mil mensais ao clube.

Luz afirma que expectativa era de proporção 90% a 10%

Surpreendido com o bom número de palmeirenses no Mané Garrincha, o Flamengo pode mudar a estratégia para jogos contra equipes que sejam populares na capital federal. O diretor geral do Rubro-Negro, Fred Luz, tratou a situação como fato novo, contestou a ideia de público dividido e enumerou exemplos em que os flamenguistas dominaram o estádio brasiliense.

- Quando se existe um fato novo, temos que refletir. Mas não podemos tratar a exceção como regra. Foi a primeira vez que isso aconteceu aqui. Em 2013, com mando do Santos, jogamos aqui com um estádio lotado por flamenguistas. Jogamos com o São Paulo e Atlético Mineiro praticamente com torcida apenas do Flamengo. Sempre adotamos torcida mista, até mesmo no Maracanã. Acontece que em outras situações a torcida do Flamengo esgotou todos os ingressos da área mista, mas não estava dividido, não. Tinha muito mais flamenguista, temos números conosco que apontam 70% de flamenguistas a 30% - afirmou.

Fred Luz ainda acredita que o fato de o Palmeiras ter feito 2 a 1 com vantagem numérica (César Martins foi expulso ao cometer pênalti) ajudou a dar impressão de que os paulistas dividiam o Mané Garrincha. Porém, é válido destacar que a torcida alviverde já era mais barulhenta antes mesmo de a bola rolar.

- É claro que 30% é muito, trabalhávamos com uma expectativa e 90% a 10%, mas quando o Palmeiras fez 2 a 1, a torcida deles naturalmente ficou mais efusiva que a nossa. Se não me engano, o Palmeiras não jogava há 11 anos em Brasília (Nota da redação: o Verdão não atuava no Distrito Federal desde 27 de agosto de 2005, quando perdeu por 3 a 2 para o Brasiliense). Mas de fato é uma situação atípica e temos de refletir sobre isso.

O Rubro-Negro já definiu que volta ao estádio neste turno contra São Paulo, no dia 19 de junho, pela nona rodada, e diante do Atlético-MG, em 10 de julho (14ª rodada). O Tricolor Paulista tem bom número de torcedores na capital, e a possibilidade de estádio dividido existe novamente.

1425 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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campeonato dificil, e a diretoria escolhe os adiversarios diretos pela libertadores pra jogar em campo neutro. E o tecnico é o culpado da derrota. Vai ser mais 3 anos de fracasso.

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