A Polícia Civil de São Paulo tem a perspectiva de que alguns dos homens presos na semana passada na operação Game Over, que desmembrou uma quadrilha de manipulação de resultados, colaborem com as investigações em delações premiadas.

Nesta semana a Justiça renovou a prisão temporária de sete dos 10 detidos – válida até a próxima sexta; quatro deles já foram liberados após prestarem depoimentos.

As novas informações farão a polícia estender o inquérito – novos nomes foram apresentados desde que a operação foi deflagrada. Não há, porém, nenhum indício de que a quadrilha tenha fraudado jogos de clubes grandes ou de campeonatos mais representativos.

As investigações apontaram indícios de manipulação de partidas em divisões menores de São Paulo, campeonatos de base e em torneios de primeira divisão de estados nordestinos. Dos 11 indiciados, apenas um ainda não foi preso: Anderson Silva Rodrigues, apontado como chefe do esquema no Brasil.