Fla-Flu do primeiro turno foi disputado em Natal e teve triunfo tricolor por 2 a 1 (Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C.)

Desde a saída de Ronaldinho Gaúcho, em 2012, o Flamengo não contratava ninguém de peso. Trouxe Guerrero no ano passado, mas o peruano até agora está longe da idolatria. O Fluminense, por sua vez, enumerou jogadores de renome: Fred, Conca, Deco e Thiago Neves são exemplos. Hoje a referência mudou de lado: o Rubro-Negro tem o consagrado Diego, e o Tricolor vê em Wellington e Gustavo Scarpa seus aspirantes a ídolos.

Nesta quinta-feira, às 21h, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, o Flamengo de Diego chega determinado a encerrar um jejum em clássicos e seguir sua luta pelo título. O Fluminense de Scarpa e Wellington tem duas motivações: frear o rival e se consolidar no G-6.

Fred saiu no início de junho, e o Fluminense passou a não ter mais uma referência. O líder do grupo e o jogador decisivo deram lugar ao jogo coletivo. Porém, Gustavo Scarpa é quem mais se aproxima de ser "o cara" do Tricolor. Com oito gols e sete assistência, é o atleta mais efetivo do time de Levir Culpi. O treinador, aliás, avaliou a comparação entre o 10 do Flu e o 35 do Fla:

- Todo mundo conhece o Diego e sabe que é um grande jogador. O currículo dele é muito maior do que o do Scarpa, que é um diamante que precisa ser lapidado. Ele tem algumas coisas que pode melhorar, mas é muito estudioso, atencioso e inteligente. Acho que ele não vai deixar escapar essa chance. Acredito que vai estar na seleção brasileira futuramente.

Zé Ricardo falou de Diego, que faz seu primeiro clássico pelo Flamengo, mas, a fim de não promover diferenças, o colocou no mesmo lugar que os demais do elenco rubro-negro.

- Diego veio de peito aberto para receber as informações e é mais um para a engrenagem da equipe. Todos sabem de sua importância, mas aqui ninguém se coloca na frente de ninguém. Diego é assim também.