A novela judicial entre o volante Willian Arão e o Botafogo ganhou mais um capítulo na manhã desta terça-feira (7 de fevereiro), após novo julgamento realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho do Rio (TRT-RJ). A tribuna decidiu a favor do atleta, sem a obrigação do mesmo ter que realizar qualquer pagamento de uma multa rescisória ao clube alvinegro, conforme era exigido pelos cariocas.

Apesar da decisão da corte, o Fogão ainda pode recorrer, e caso deseje, tem a opção de acionar o Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. O clube contesta, pois no contrato de Arão constava uma renovação automática de mais uma temporada, caso o atleta tivesse R$ 400 mil pagos. Disso, sua multa rescisória aumentaria para R$ 20 milhões.

Entretanto, Willian não aceitou tal quantia do Botafogo, e, após dois pagamentos feitos pelos alvinegros, que não atingiram tal valor, acertou sua transferência ao Flamengo no começo de 2016. Em primeira instância, a Justiça dá a Arão a razão, entendendo que a cláusula contratual inibe terceiros de terem direitos econômicos de jogadores, algo que é liberado pela Fifa.

Na ocasião, o jogador seria o ‘terceiro’, tendo uma pequena porcentagem de seu passe. O setor jurídico do Fogão ainda não se pronunciou a respeito de uma nova contestação de tal decisão, porém, desta vez no Tribunal Superior do Trabalho. A equipe, no momento, segue focada na disputa da Conmebol Libertadores Bridgestone.