Nostalgia e ansiedade norteiam Everton em sua sétima temporada com a camisa do Flamengo. Em um elenco onde a cobrança por títulos importantes aumenta a cada ano, o camisa 22 é um caso raro de quem já ergueu troféu fora da esfera estadual com a camisa rubro-negra
Recorrer às memórias cada vez mais distantes do Brasileirão de 2009 servem como estímulo para ajudar o grupo atual a não ficar marcado somente pelo alto investimento. A Libertadores, que começa nesta quarta-feira, diante do River Plate, é a oportunidade da vez, com direito a ensinamentos do passado.
Everton estava em campo nas eliminações precoces de 2014 e 2016 e admite que passar da primeira fase é questão de honra. Coadjuvante de Adriano e Petkovic, o meia-atacante guarda na mente as lembranças da tarde de 6 de dezembro de 2009, quando ainda aos 20 anos se viu extasiado diante da dimensão da festa que vivenciou no Maracanã.
“Foi emocionante. Só quem viveu essa experiência sabe como é. No título de 2009, eu era muito jovem e não tinha noção da grandeza. Já passou muito tempo, mas ainda vou na rua e lembram daquele jogo com o Grêmio, daquele time”, afirma Everton
“Em time grande, se não conquista título, não fica marcado na história. Esse nosso elenco merece. Flamengo é paixão, as coisas mudam muito rápido. Quando a fase é boa, você vai almoçar e as pessoas te elogiam. Se perder, as mesmas pessoas, no mesmo lugar, te cobram. Temos que viver intensamente, e é muito bom quando ganha”, comenta o jogador.
Na campanha do hexa, Everton ganhou espaço improvisado na lateral esquerda. Foram 28 partidas, a maioria delas substituindo Juan, até a despedida naquele mesmo confronto com o Grêmio.
Após passar pelo futebol do México, da Coreia do Sul, Botafogo e Atlético-PR, voltou valorizado em 2014 e fará diante do River sua 258ª partida com a camisa rubro-negra. Rodagem de sobra para definir a relação causa e efeito da pressão por conquistas no Flamengo.
“Para ficar no Flamengo, precisa conquistar títulos. Vejo que esse é o ano. Preciso de um título grande para ficar mais tempo, senão é difícil. Tem esse desgaste de muitos anos, de não ter títulos importantes. Encaro esse ano de forma especial e sabendo que preciso conquistar um título”, diz o jogador do Flamengo. Apesar da sinceridade, Everton tem mais dois anos de contrato com o clube. Em bate-papo, ele relembrou o título de 2009, falou do que aprendeu sobre o Flamengo ao longo dos anos e minimizou o posto de coadjuvante em meio a estrelas como Diego, Guerrero e Everton Ribeiro"
Pressão por título grande
"Já vivi de tudo, fase boa e fase ruim. Esse ano vejo um time forte, encorpado, com grandes jogadores. Esperamos títulos, é o que está faltando. Ano passado batemos na trave. Tínhamos a esperança de conseguir o título e não veio. Ficamos bastante abalados.
Agora, com temporada nova, treinador com outros pensamentos, esperamos conseguir. Até para mim, se eu quiser continuar mais tempo no Flamengo, tenho que conquistar algum título grande. Senão, não tem motivo de eu ficar."
2009 serve como exemplo?
"Difícil falar. Lá atrás nosso time estava desacreditado, brigando contra o rebaixamento, mas engatamos uma sequência de vitórias e conseguimos o título. Ano passado foi um pouco diferente. Tínhamos um elenco bom, fomos bem no Brasileirão, apesar de não conseguirmos o título, mas é muito difícil dizer o que está faltando. Na Copa do Brasil, fomos até a final, Sul-Americana também, com os jogos difíceis. Tentamos ao máximo e não conseguimos. Acho que esse ano temos que focar mais, acredito que esse elenco vai chegar de novo. E quando chegar temos que vencer"
Falta badalação ao Everton?
"De badalação não. Sou muito tranquilo, deixo para o Diego, Guerrero, Everton Ribeiro... São jogadores de qualidade. Mas claro que estou buscando meu espaço."
Tempo de casa alivia pressão?
"Independentemente do adversário, sei que quando entrar tem que ser para jogar bem. No Flamengo, é preciso dar a vida. Ano passado tive uma regularidade muito boa. É difícil ver um jogo que fui muito abaixo. Sei que se eu jogar mal, vou ser cobrado porque tenho muito tempo de casa. Não tenho essa margem de erro."
Versatilidade
"Hoje em dia, não se pode jogar apenas em uma posição e tenho essa facilidade, de jogar na ponta, jogar no meio. Tenho essa liberdade de ficar rodando com o Paquetá. É importante também para o treinador quando for escalar o time. O Paquetá é muito maduro para a idade que tem. Tem uma personalidade absurda. Sabe o que é Flamengo. Se for no caminho certo, vai para a Seleção. É jogador de Europa, craque de bola"
Eliminações recentes na Libertadores
"Em 2014, jogamos em casa (contra o León) e não nos classificamos, mas no ano passado foi mais difícil. Tínhamos um time muito mais competitivo, esperávamos passar de fase, até porque nos outros jogos fomos muito bem"
Foi uma frustração grande. Não jogamos tão bem fora de casa. Isso é aprendizado. A base do time é a mesma. Não podemos dar brecha. Precisamos passar. O torcedor quer isso e sabe que o Flamengo tem um time de qualidade. Amadurecemos muito por conta dessas perdas.
Obrigação passar de fase
"Com certeza (questão de honra). Até porque já passou (a eliminação) e merecemos coisa boa. Esse grupo merece um título grande porque não se vê panelinha, não vê o que acontecia antigamente em outros grupos. É um grupo muito amigo, com jogadores experientes e consagrados."
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