Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
Para cruzeirenses e rubro-negros o tempo desde a final da última Copa do Brasil não parece ter corrido de forma igual. Os mineiros poderiam dizer que se passaram apenas alguns dias. Seguem com os mesmos técnico e time-base. Para o Flamengo, que mudou o treinador e quase todo a equipe, os dez meses tiveram o efeito de anos. Uma diferença que ajuda a entender como os dois chegam ao reencontro de hoje, às 21h45, no Maracanã, agora pela Libertadores.
O Cruzeiro ainda carrega muito do time que levantou a taça sobre o Flamengo, no Mineirão. Dos 11 titulares na final, cinco devem estar em campo hoje (Fábio, Leo, Henrique, Robinho e Thiago Neves). Caso Mano Menezes opte por Raniel — em boa fase — ao invés de Barcos, serão seis.
No que se tornou uma marca registrada ao longo dos seis anos da gestão Bandeira, o Rubro-Negro passou por várias transformações. A equipe titular é formada por jogadores que sequer estavam no elenco há dez meses e por quem, na época, era reserva. Só Réver, Cuéllar e Diego faziam parte do time derrotado nos pênaltis.
Depois daquela final, o Flamengo já passou por duas trocas de treinador. Há apenas quatro meses no comando, Barbieri reconhece que seu oponente, o técnico mais longevo da Série A (dois anos e 13 dias), possui um trabalho mais consolidado. Mas, nem por isso, crê em favoritismo do Cruzeiro.
— Nossa equipe é diferente daquela. Vem de outro momento, numa crescente boa em relação aos números que temos apresentado ao longo do ano. E isso faz com que seja uma outra disputa. Mas não vejo o Cruzeiro como favorito, assim como não vejo o Flamengo — destacou o treinador rubro-negro
Gente so perdeu porque não tinha goleiro hoje 3x0 Mengão