Obina mantém confiança em título do Flamengo em 2018: "Tem que acreditar"

20/8/2018 17:55

Obina mantém confiança em título do Flamengo em 2018: "Tem que acreditar"

Ex-atacante Rubro-Negro esteve no Espírito Santo para encontro com torcedores e comentou sobre a convocação da seleção brasileira, além de relembrar único jogo que fez em solo capixaba

Obina mantém confiança em título do Flamengo em 2018: Tem que acreditar
O sorriso é fácil. A simpatia e a humildade contagiam. E a raça exibida dentro de campo durante cinco anos conquistou a maior torcida do Brasil. Obina é querido até por quem não torce pelo Flamengo, e de passagem pelo Espírito Santo neste final de semana, para um encontro com torcedores capixabas, o ex-camisa 9 assistiu a derrota do Rubro-Negro carioca para o Atlético-PR por 3 a 0 (veja os gols), pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro 2018.

O bom baiano de Vera Cruz, nascido Manuel de Brito Filho, está aposentado do futebol mas avalia como poucos o momento atual do Flamengo. Mesmo com o revés, que afasta momentaneamente o Fla da liderança do Brasileirão, Obina acredita que o elenco voltou a usar a seu favor a famosa "mística" da camisa rubro-negra e mantém a confiança na conquista de um título neste ano.

- O Flamengo está em crescimento. A gente vê que no ano passado, que não foi tão bom, o time não tinha o espírito que se exige de quem joga no Flamengo. Hoje em dia já está diferente, é um time muito mais consistente, e os torcedores acreditando mais. Infelizmente teve a derrota para o Atlético Paranaense, mas faz parte do ciclo até chegar a algum título. É muito difícil conseguir se manter tanto tempo invicto, é raro, mas o Flamengo está com certeza cada dia mais forte e espero que ainda esse ano consiga de novo a ponta do campeonato e ganhe algum título importante.

Nos próximos três jogos, o Flamengo encara Vitória e América-MG, pelo Campeonato Brasileiro e no dia 29 faz o jogo de volta das oitavas de final da Taça Libertadores da América, contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte. Obina relembra uma passagem individual, quando salvou o Fla do rebaixamento em 2005, entrando no 2º tempo e marcando um gol nos acréscimos contra o Paraná Clube. O ex-atacante cita o exemplo para que o torcedor siga acreditando numa reviravolta na competição internacional.

- O flamenguista tem que sempre acreditar, até o final. O Flamengo luta até o fim, sempre com muita raça. Quantas viradas a gente já teve pelo Flamengo, quantas situações que as pessoas achavam que não iam acontecer e a gente ia lá e conseguia. Eu sou um exemplo disso, porque faltavam cinco minutos pra gente ser rebaixado, eu fui lá e fiz um gol (contra o Paraná Clube, em 2005). O Flamengo é sempre isso, acreditar e saber do potencial que o time tem pra reverter o placar.

Raça recompensada com idolatria
- Eu acho que eu me identifiquei muito com o Flamengo pela minha forma de jogar, eu era muito guerreiro dentro de campo, lutava muito, não tinha bola perdida. O Flamengo pra mim era mais importante do que qualquer outra coisa. A cada vitória, a cada gol que eu fazia eu sabia que tinha muita gente feliz. Então isso pra mim era o mais importante, e por isso essa identificação do torcedor comigo - disse Obina.

Ainda novo para quem encerrou a carreira no futebol, Obina parou de jogar aos 35 anos, vencido por lesões adquiridas ao longo da carreira. A última, mais implacável, foi no tendão de aquiles. Mas em plena recuperação, o ex-jogador deve voltar a bater suas "peladas" em breve.

- Eu preferi me aposentar porque foi um momento meu e da minha família. Tem hora que você saber o que é bom e eu achei melhor parar para ter mais tranquilidade na minha vida. Eu fiz até um jogo uns dias atrás, numa homenagem que tive lá no Flamengo, porém o "babinha" eu ainda não comecei. Mas pode ter certeza que vou começar a bater minhas "peladinhas", começar a reencontrar outros jogadores que também pararam.

Protagonismo em único jogo no ES
A competição era a Copa do Brasil de 2004, e na primeira fase o Vitória-BA encarou o CTE Colatina, no Estádio Justiniano de Melo e Silva, na Região Noroeste do Espírito Santo. E coube ao jovem Obina, então com 19 anos, ser o principal jogador da partida, marcando o gol da vitória e ainda dando uma assistência para a abertura do placar (assista no vídeo abaixo). Se aquela partida, que terminou em 2 a 1 para os baianos, valesse pontos no Cartola, Obina teria feito 13 pontos.

O jogador também comentou sobre o futebol capixaba e lamentou o momento atual, onde os clubes capixabas vivem uma grave crise financeira e de gestão, "patinam" e mal passam da 1ª fase na Série D do Campeonato Brasileiro, além de estarem há mais de 20 anos sem avançar pela fase inicial da Copa do Brasil.

- Eu tive a oportunidade de vir aqui no Espírito Santo jogar pelo Vitória-BA, em 2004, pela Copa do Brasil. Eu era mais novo, foi tudo muito rápido. Até fiz um gol neste jogo. Eu fico até surpreso de não ter um time daqui numa divisão melhor do futebol brasileiro, como uma Série B ou C. Independente de qualquer coisa o Espírito Santo tinha que ter, o estado merece isso. Pelo que eu vi é um povo maravilhoso, que me recebeu com muito carinho, e isso é muito bacana. Esse respeito a gente sempre quer ter e espero que um dia venha acontecer de um clube daqui chegar a um nível mais alto.

- (Futebol Capixaba) Eu jogaria sim, sempre fui muito profissional, sempre respeitei o profissionalismo em tudo o que fiz. Teria vindo com o maior prazer, ainda mais porque estou adorando essa cidade, muito boa, calorosa e parece muito com a minha Bahia, por ter praia, calor, ter o ambiente de Salvador.

Convocação da Seleção
- O Tite é muito coerente no que ele faz nas convocações. Ele foi muito bem nos nomes, teve renovação na seleção, o Pedro do Fluminense estava muito bem, o Paquetá do Flamengo vinha jogando muita bola. Claro que tem alguns que a gente achava que deveriam estar e não foi como Vinícius Jr, o Paulinho que jogava no Vasco. Todos vão ter as suas chances.

- Eu até tive oportunidades, tive sondagens do meu nome na seleção. Mas não chegou a acontecer por algumas coisas, como uma lesão muito grave que eu tive, depois por conta de estar em uma semifinal de Copa do Brasil. Então tudo isso não me deixou chegar à seleção, mas posso te dizer que estou muito orgulhoso de ter vestido outras camisas e de ter sido lembrado pela seleção - finaliza.

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Jose Ilson     

Com esses perna de pau q estão ai.tanto jogador q contratou em vão pq ñ tem um q preste.

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