Quando Abel Braga assumir o comando do Flamengo, a proposta da nova diretoria rubro-negra é que o treinador tenha à disposição um elenco imune à descaracterização por consequência dos movimentos na janela de transferências. Pelo menos esse é o discurso do novo vice de futebol rubro-negro, Marcos Braz, que assume o cargo com a chegada de Rodolfo Landim à presidência.



Na conversa que Abel teve com o presidente eleito, na segunda-feira, o treinador deixou claro que é contra uma avalanche de mudanças. Esse discurso bate com o de Braz, que se divide entre os planos para 2019 e a ansiedade por uma vitória nesta terça-feira na eleição do Conselho Deliberativo do Fla.

- Temos um elenco acima da média. Não é terra arrasada. O Flamengo foi vice-campeão brasileiro, chegou à final de torneio internacional. Eu vou ter responsabilidade em qualquer situação. Não vai ter uma loucura de barca. Não é barca, tem ajuste - disse o novo VP de futebol, que ainda emendou:

- Não tem essa história de caça às bruxas nem em relação a funcionário e nem a jogador.

Uma das situações a serem resolvidas é a renovação contratual do meia Diego, cujo vínculo se encerra em 19 de julho de 2019. Uma demora na conversa pode abrir brecha para que o jogador assine pré-contrato com outro clube. Mas Braz aposta que nenhuma decisão precipitada será tomada.

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- Agora, tenho jogadores voltando, outros acabando contrato. Quem está voltando, não é minha prioridade agora. O jogador que está acabando contrato e eu quero, vira minha prioridade. Diego tem contrato de seis meses, uma multa rescisória altíssima. Acho que pela relação que o Diego tem com o Flamengo, ele vai esperar quem está chegando. Eu quero falar com ele - completou ele, apostando também na tática da conversa para resolver o futuro do goleiro Diego Alves.

Com a reestruturação financeira, o Flamengo se tornou um clube robusto para contratar jogadores. O novo vice de futebol, no entanto, não quis adiantar quais jogadores estão realmente nos planos.

- O que é assustador é a enormidade de boatos que estão aparecendo. Tem que ficar todo mundo atento em relação ao tamanho dos interesses. Lógico que analisamos alguns nomes, parece que a situação analisou outros. Mas é uma enormidade de nomes que são absurdos - disse.

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