Bruno Henrique foi inscrito no Paulistão, mas pode estar de saída do Santos — Foto: Ivan Storti/Santos FC
Virou jogo de pôquer. A cada rodada, uma aposta. A cada aposta, um blefe.
Flamengo e Santos seguem travando um jogo psicológico e de paciência por Bruno Henrique. O Peixe tem a ficha mais desejada, e o Rubro-Negro administra com a tranquilidade de quem tem o dinheiro. Haja cartas para rodar nesta mesa. Mas o acerto é questão de tempo.
A negociação que teve início ainda na reta final de 2018 e segue sem um fim. O Flamengo, por sua vez, tomou uma decisão: não aumentar a oferta de R$ 23 milhões. Com o rival em situação financeira ruim, os cariocas vão pagar para ver e não pensam em pedir novas cartas.
Dono do baralho rubro-negro, o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, mostrou o "gelo no sangue" que prometeu em rede social e tirou o time de campo no início da semana. Blefe que assustou os santistas. Afinal, morrer com a ficha mais valiosa na mão não significa ganhar o jogo.
Conforme Jorge Sampaoli expôs em coletiva nesta sexta, a situação financeira na Vila Belmiro não é das melhores. Nada que permita esnobar o montante oferecido pelo Flamengo. Os donos do baralho santistas, por sua vez, observam outros postulantes a um lugar na mesa.
O Cruzeiro acena com dinheiro e a cessão de Raniel, e os santistas ainda mapeiam outras possibilidades de mercado. Ao Flamengo, chegou a informação de que Bruno Henrique foi oferecido também a Grêmio e Corinthians, o que não foi bem recebido na Gávea.
Depois de tanto insistir e flexibilizar, o clube carioca se recusa a entrar em leilão e joga com o desespero financeiro do rival. O Rubro-Negro acredita que nenhuma oferta igualará a sua em valores, o que fará com que o Santos baixe a guarda mais uma vez.
A primeira foi quando reabriu negociações após o Flamengo dizer que estava fora do páreo. E o clube só não saiu definitivamente da disputa por conta do desejo de Abel Braga. Com as saídas de Marlos Moreno e Geuvânio, o treinador identifica a carência de um atacante de lado de campo com velocidade. No momento, apenas Berrío e o jovem Thiago Santos têm essas características.
O montante oferecido até agrada ao Peixe, mas a exigência de pagamento à vista não será aceita. Na Gávea, a leitura é de que o Santos tem mais urgência em vender do que o clube em contar com o jogador.
O pôquer continua, e o Flamengo já expôs suas cartas na mesa. Resta saber se o Santos vai assumir o blefe da vez ou se trocará sua ficha mais valiosa pela bolada rubro-negra.
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Ja esta certo ele e do Mengão