Domingo é dia de Páscoa e de Flamengo e Vasco. Os dois se enfrentam no segundo jogo da final do Campeonato Carioca, às 16h, no Maracanã, e o lado rubro-negro tem vantagem por ter vencido o primeiro duelo por 2 a 0 no Engenhão. Há 19 anos, também numa Páscoa, o Vasco aplicava uma goleada histórica de 5 a 1 no rival, e de quebra levantava o título da Taça Guanabara. Na ocasião, o então presidente Eurico Miranda distribuiu mais de 40 ovos de Páscoa - antes do jogo, diga-se.



Longe dos tempos de provocação entre os dois times, o atual elenco do Flamengo deixa de lado qualquer favoritismo ou vingança do Dia do Chocolate, e apesar da vantagem, prefere vestir as 'sandálias da humildade'. "Eu não era nem nascido (risos). Mas são mais 90 minutos, contra um grande time. Vamos jogar em casa, e acho que os ingressos vão ser esgotados. Mas não vai ter chocolate, nada disso. Vai ter muito trabalho, desempenho e dedicação", minimizou Gabigol. Na verdade, o camisa 9 nasceu em 1996, e tinha três anos no dia da goleada vascaína. Ele pede foco ao time.

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"É outro jogo, temos que entrar focado. Eles têm grande equipe, podem fazer grande jogo. Temos que tentar apertar eles, manter nosso ritmo de jogo, pressionar, tentar fazer gols. Em algum momento, se for pensar na vantagem, tem que ser nos últimos minutos", disse Gabigol. "Título é título, tem que comemorar e valorizar. Lutamos muito para chegar nessa final. Acho que vai ser muito bem comemorado se acontecer. Mas tem muita coisa para acontecer e respeitamos muito a equipe do Vasco", completou.



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