Falcão Garcia comemora gol da Colômbia contra a França CHRISTOPHE SIMON/AFP/Getty Images
Rumores dão conta de que Palmeiras e Flamengo sonham com a contratação do colombiano Radamel Falcao Garcia, do Monaco, que disputa a Copa América com sua seleção, no Brasil.
Na opinião do também colombiano Aristizábal, amigo de Falcao, o clube carioca seria uma escolha mais acertada, se levado em conta o seu perfil.
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"Eu acho que para ele, que eu conheço, praia seria melhor. Então, seria melhor morar no Rio", disse ele aos ESPN.com.br, por consequência, apontando o Flamengo como um caminho mais interessante para o atacante.
"O importante é que ele venha para um clube grande e, nesse quesito, Flamengo e Palmeiras seriam boas opções", faz questão de ressaltar.
"Acredito que o Falcao tenha mais dois ou três anos de futebol ainda", prevê. "Seria ótimo para ele e para o futebol brasileiro, essa vinda."
Sobre o também colombiano Borja, que pode até mesmo ser substituído por Falcao no Palmeiras, ele avalia que o temperamento tenha sido o maior problema dele por aqui.
"Ele é um pouco assim, quando as coisas não saem bem, ele abaixa a cabeça e não sai mais daí", acredita. "E ele também quase não fala. Fica difícil se entrosar assim com os colegas. Mesmo sem saber o idioma, tem que falar, até pra aprender. E ele fala pouco", diz.
Sobre a seleção, Aristizábal tem gostado do trabalho do técnico português Carlos Queiróz.
"Ele está chegando, é muito recente ainda. Mas dá para ver que os jogadores estão confortáveis com ele, e isso é bom", acredita.
Nesta quarta-feira (19), los cafeteros enfrentam o Qatar no Morumbi, às 18h30. Uma vitória garante a classificação da Colômbia para as quartas de final da Copa América.
CINCO CLUBES
Experiência de Brasil não falta a Aristizábal para falar do assunto. Além de ter jogado na mesma posição, ele entende as diferentes pressões que cada clube pode trazer para a vida de Falcao.
Ari, como é conhecido pelos amigos boleiros, atuou aqui por cinco clubes diferentes: São Paulo, Santos, Vitória, Cruzeiro e Coritiba.
No total, disputou 133 partidas em campeonatos locais, tendo anotado 55 gols: ótima média de 0,41 por partida.
Embora diga ter carinho pelos cinco, não esconde que o Cruzeiro foi mesmo aquele que mais o marcou. "Ganhamos tudo", relembra-se.
Tanto que fala com saudade até do chefe na época, Vanderlei Luxemburgo, com quem foi campeão brasileiro, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro de 2003.
"Foi o melhor ano que tive no Brasil, sem dúvida. O Vanderlei Luxemburgo sempre foi chato dentro do campo, nos treinamentos. Mas, fora, era uma pessoa normal. A gente se dava muito bem. Ele é muito inteligente, sabia o que precisava fazer para a gente ganhar os jogos e os campeonatos", diz.
Mas ele também tem boas lembranças da época de Vitória..
"Aquele ano (2002) foi muito bom para nós. Ficamos a um ponto de classificar entre os oitos. O Brasileirão é muito difícil, times muito grandes. Para uma equipe menor aqui, como o Vitória, é muito bom", diz.
Aristizábal acredita que as características do futebol brasileiro sejam ideais para os colombianos, e que isso explica porque tantos conterrâneos seus, como Rincón, Asprilla, Muñoz, Mina e Rentería, marcaram época por aqui.
"O futebol brasileiro é como o nosso, em estilo de jogo. É mais forte que o nosso, mas a gente gosta de jogar bem, com a bola. Por isso, o jogador colombiano se dá bem aqui.
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