Balotelli segue sendo sonho de consumo dos dirigentes do Flamengo, que estão na Europa para tentar sua contratação (Imagem: Eric Gaillard/Reuters)

A caravana vermelha e preta desembarcou ontem (13) em Portugal, base escolhida pela cúpula do Flamengo para o caso de necessidade de uma investida por Balotelli na Itália, país natal do jogador.



Apesar de terem uma breve sinalização positiva do atacante, que já demonstrou ter interesse em aprofundar as conversas com o Rubro-negro, a trinca formada por Marcos Braz (vice de futebol), Bruno Spindel (diretor-executivo) e Marcos Motta (advogado) terá de dobrar o agente do craque, Mino Raiola, que prefere negociar o atleta com algum clube do futebol italiano.



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Raiola, que no início não levava fé que o desejo rubro-negro fosse concreto, está de olho em comissões mais gordas pagas no futebol europeu e quer esperar até o fim do mês para obter uma transação mais vantajosa, o que torna o caso ainda mais desafiador para os cariocas, que terão de travar um jogo de paciência por um final feliz.

Tempo, no entanto, é artigo escasso para o Fla, que sonha em ter o reforço apto ao menos para o segundo jogo das quartas de final da Libertadores, dia 28 de agosto, contra o Internacional. Até sexta-feira, a Conmebol permite a substituição de dois nomes na lista de jogadores para esta fase.

O clube apostou na tática "olho no olho" para levar a melhor. Ao desembarcar em Portugal, deixou claro para os envolvidos que o interesse é real. O trio aposta que esta tática poderá fazer a diferença, embora um encontro presencial não tenha sido agendado até o momento. O empresário se encontra em Mônaco, balneário francês, e ainda não deu o ok para um encontro.

Enquanto flerta à distância, o Flamengo estuda até onde pode esticar a corda pelo "Super Mario". Até que não haja um papo com Mino Raiola, proposta formal não será feita pela cúpula.

Ainda que o acerto seja missão para lá de complicada, o Fla aposta na vontade do jogador e no poder de convencimento de seus dirigentes, que foram dispostos a voltar com um reforço de peso na bagagem. Ainda que o embarque rumo ao continente europeu anime parte da torcida e possa indicar algo mais encaminhado, a direção mantém os pés no chão e evita euforia.

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