O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, esteve reunido ontem (12) com membros da Torcida Jovem do Flamengo para a discussão da liberação da organizada nos estádios. No encontro, porém, esteve Rafael Maggio Afonso, conhecido como Rato, que é presidente da agremiação e está envolvido na investigação sobre o assassinato de um torcedor do Botafogo, utilizando um espeto de churrasco, em 2017. Ele foi preso em janeiro deste ano, mas responde em liberdade.
A reunião aconteceu no Palácio Guanabara, sede do governo, que fica em Laranjeiras, bairro da Zona Sul do Rio, como mostram as fotos. Nota da assessoria do governador afirma que
"Wilson Witzel desconhecia o envolvimento do integrante da Torcida Jovem do Flamengo no caso mencionado".
A situação da organizada, hoje banida dos estádios do estado, também foi discutida.
"Os torcedores afirmaram estar comprometidos contra a violência e relataram as medidas que vêm sendo adotadas para cumprir as exigências feitas pelos órgãos públicos para que a organizada possa voltar a frequentar estádios", disse o comunicado.
"O governador quer trazer paz aos estádios e pretende conversar com integrantes de torcidas de todos os clubes."
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Rafael Maggio Afonso, o Rato, é um dos investigados pelo assassinato de Diego Silva dos Santos, que aconteceu em fevereiro de 2017. No processo dedicado ao caso, Rafael responde por organização criminosa. Outros integrantes da torcida são acusados de homicídio. O crime aconteceu nos arredores do Estádio ilton Santos, antes de um clássico válido pelo Campeonato Carioca.
Em nota, a Torcida Jovem informou que seu presidente apenas aparece nos relatórios de investigação, mas que o mesmo não se envolveu no crime nem estava no local dos fatos:
A próxima audiência sobre o caso está marcada para o dia 26 de novembro. O episódio rendeu uma suspensão à Torcida Jovem do Flamengo de três anos dos estádios no Brasil.
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