Bruno Henrique e Gabigol comemoram gol do Flamengo: cena frequente no ano (Imagem: Alexandre Vidal / Flamengo)
Fomrnado uma parceria devastadora pelo Flamengo, a dupla formada por Bruno Henrique e Gabigol começou seu "relacionamento" no Santos, mas o casamento, mesmo, só foi formalizado na Gávea.
Responsáveis por metade dos 94 gols do time no ano (29 de Gabriel e outros 18 de Bruno), os dois reencontram hoje o ex-clube, às 17h, no Maracanã, na final informal do turno do Brasileiro. Líderes da artilharia rubro-negra, ambos esperam manter esse rendimento, sem clemência pelo clube da Vila Belmiro, pelo qual jogaram na temporada passada.
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"Temos de neutralizar os 11. Não só Gabriel ou Bruno Henrique. Eles estão em um bom momento. Nós tivemos esse momento também e queremos retomar. Futebol tem passagens boas e não tão boas. Esse é o momento de demonstrar a nós mesmos que podemos lutar até o fim pelo torneio", ponderou o meia santista Carlos Sánchez.
Essa história, no entanto, poderia muito bem ter sido diferente. Ambos tiveram em 2018 atuações tão boas quanto as de agora. O problema é que isso não aconteceu ao tempo. A falta de sintonia tem a ver com o problema enfrentado por Bruno Henrique. Hoje lembrado por Tite para a seleção, o polivalente atacante sofreu grave lesão no olho logo na estreia do time no Paulistão e ficou fora de ação por três meses.
Quando retornou aos gramados, já pelo Brasileiro, ele nunca conseguiu repetir o bom futebol que já o havia colocado no radar da seleção brasileira em 2017, ano em que comandou o Santos e foi um dos principais jogadores do campeonato nacional. Pedido número um de Abel Braga, o ex-comandante do Fla, Bruno foi contratado por cerca de R$ 23 milhões pelos cariocas e acabou convocado por Tite para os amistosos deste mês.
Já Gabigol, que teve seus momentos ruins em 2018, conseguiu se recuperar durante a temporada e foi decisivo na arrancada no Brasileirão que quase levou o Santos à Copa Libertadores. Ele terminou o ano como artilheiro do Brasileiro e também da Copa do Brasil e foi fisgado pelos rubro-negros em nova cessão por empréstimo da Internazionale de Milão.
"Menino da Vila", Gabriel defendeu o Alvinegro Praiano entre 2013 e 2016, antes de ser vendido para a Inter. Nesta época, Bruno Henrique ainda buscava seu espaço em clubes menores, como Uberlândia-MG e Itumbiara-GO. Após atuar por equipes de menor projeção, ganhou destaque nacional atuando pelo Goiás, quando foi vendido para o Wolfsburg (ALE).
O mundo deu voltas. Agora eles vão a campo para enfrentar o Santos. Com a pontaria em alta, os rubro-negros têm a seu favor um arsenal desenvolvido pelo adversário.
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