Carlos Noval, gerente de transição de futebol do Rubro-Negro perde e recupera bandeira de caixão do pai na final em Lima

30/11/2019 10:19

Carlos Noval, gerente de transição de futebol do Rubro-Negro perde e recupera bandeira de caixão do pai na final em Lima

Carlos Noval, gerente de transição de futebol do Rubro-Negro perde e recupera bandeira de caixão do pai na final em Lima
Reinier e dirigente Carlos Noval, do Flamengo, festejam título em Lima (Imagem: Alexandre Vidal/Fla Imagem)

A vitória do Flamengo por 2 a 1 sobre o River Plate, na final da Libertadores, não teve emoção apenas dentro das quatro linhas. Fora de campo, Carlos Noval, gerente de transição de futebol do Rubro-Negro, viveu momentos de angústia antes e durante o jogo em Lima, no Peru.



Acompanhado da esposa e de suas duas filhas, Noval chegou ao Monumental de Lima com uma bandeira em mãos. Mas não era uma qualquer. O pavilhão rubro-negro em questão cobriu o caixão de Renato Noval, pai do profissional e diretor do clube no vitorioso ano de 1981. Na porta do estádio, foi informado que não poderia entrar com a bandeira. O drama começaria aí.



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Transtornado, Noval entrou no Monumental e teve de ser consolado pelos familiares. Barrado na revista, o pano vermelho e preto foi deixado em um caixote junto a demais objetos.

"Eu fiquei alucinado, foi uma tristeza imensa. Aquela bandeira tem uma questão sentimental envolvida. Minha esposa tentou me acalmar, ela foi muito importante", recordou ele ao UOL Esporte.

Não bastasse o drama pessoal, o Flamengo terminou a etapa inicial perdendo por 1 a 0. No intervalo, as filhas viram o estado de ânimo do pai e entraram em ação. Foram até o portão, conversaram com os seguranças, resgataram a bandeira e fizeram Noval recobrar o ânimo para o jogo. Com o objeto em mãos, viu o segundo tempo e festejou a virada.

Tão logo o jogo acabou, o rubro-negro se enrolou na bandeira e rumou para dentro do campo. Com a dívida paga com o pai, celebrou no gramado e se reconciliou com o próprio passado.

"Eu falava com ele sobre uma outra final da Libertadores, mas ele nos deixou em 2015. Foi uma sensação indescritível, após anos de trabalho no clube. Serei eternamente grato ao que elas [filhas e esposa] fizeram", completou ele.



Com o Flamengo classificado para o Mundial de Clubes, a bandeira da sorte passará por Doha (Qatar), local da competição. Com o amuleto da sorte em mãos, o dirigente não quer mais saber de tanta tensão. Ao menos fora de campo.

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989 visitas - Fonte: UOL


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