Lucho Gonzalez, do Athletico, disputa bola Willian Arão, do Flamengo, em jogo de outubro
Imagem: Gabriel Machado/AGIF
A Confederação Brasileira de Futebol criou a Supercopa do Brasil, competição que opõe o campeão da Copa do Brasil e o vencedor do Campeonato Brasileiro, como aposta para futuramente ter uma competição rentável. Mas, no primeiro ano, há grande possibilidade de prejuízo por conta dos altos custos com organização e premiação dos clubes. O jogo entre Flamengo e Athletico Paranaense será no dia 16 de fevereiro, em Brasília.
Foi estabelecida uma premiação alta de R$ 7 milhões: R$ 5 milhões para o campeão e R$ 2 milhões para o vice, com objetivo de garantir que os times usariam suas formações principais. Além disso, haverá dinheiro para organização com show, estádio envelopado com as marcas da competição e uma Fan Fest. São procedimentos similares ao que se vê na final da Libertadores.
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Para bancar esses valores, a CBF vendeu os direitos de transmissão por um preço entre R$ 1 milhões e R$ 2 milhões, segundo apurou o blog. De resto, aposta fortemente na bilheteria para fechar a conta: são 71 mil ingressos com preços entre R$ 100,00 e R$ 600,00.
Apesar desses valores, não há certeza na confederação de que o jogo vai se pagar mesmo com todos os ingressos vendidos, o que ainda não ocorreu. A aposta da CBF é que a competição vai ganhar corpo com os anos e, no futuro, poderá valer mais.
Um exemplo foi da La Liga que vendeu os direitos da disputa para a Arábia Saudita por 40 milhões de euros por ano, com total de três jogos. Isso aumentou o ganho pela federação espanhola e pelos clubes. A CBF espera, no futuro, que cidades queiram pagar para sediar a competição.
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