O Governo do estado do Rio de Janeiro iniciou a montagem de um hospital de campanha no Complexo Maracanã para o atendimento de vítimas de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. As primeiras instalações começaram a ser montadas no Célio de Barros, pista de atletismo desativada do local.
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Outros espaços do complexo, que conta também com o estádio, o Maracanãzinho e o Parque Aquático Júlio Delamare, serão utilizados. A princípio, não haverá construções no gramado do Maracanã, conforme noticiado na noite da última segunda-feira, pelo "Uol". A previsão é de que 400 leitos sejam construídos no local.
O procedimento foi iniciado após Flamengo e Fluminense, atuais administradores do Maracanã, chegarem a um acordo com o governo estadual, detentor do estádio.
Diferentemente do Pacaembu, em São Paulo, onde foi montado um hospital de campanha no gramado, o campo do Maracanã não será utilizado. A medida visa dar mais longevidade às instalações, que poderão continuar a funcionar, caso necessário, mesmo quando os campeonatos de futebol forem retomados.
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) estendeu a paralisação das atividades até o dia 30 de abril. Os clubes do Rio deram férias de 20 dias a seus jogadores neste período.
O Maracanã é mais um dos complexos esportivos a serem disponibilizados para o combate ao coronavírus no Brasil. Diversos clubes colocaram estádios, centros de treinamento, ginásios e/ou outras instalações à disposição das autoridades.
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