Gustavo Henrique e Flamengo é um casamento que demorou mas aconteceu. O zagueiro fez sua estreia justamente contra o Rubro-Negro, ainda pelo Santos, com apenas 19 anos. Na ocasião. ele participou de um time reserva do time da baixada que enfrentou o Mais Querido no Nilton Santos com vitória do time carioca por 1 a 0.
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- Foi meu primeiro jogo como profissional. Na época o Santos estava na semifinal da Libertadores, e eu já estava participando dos treinos. Na época era o professor Muricy. Ele me deu oportunidade, jogou um time chamado reserva. Eu lembro que a gente perdeu de 1 a 0, mas eu fiz um grande jogo, marcando o Vagner Love. Recebi vários elogios do Muricy. Tomamos gol aos 45 do segundo tempo, de pênalti - contou Gustavo, em entrevista ao canal oficial do Flamengo na Internet.
Após oito anos, o Flamengo voltou com força à vida de Gustavo. Decidido a deixar o Santos, ele viu na proposta rubro-negra a chance de respirar novos ares. Mas nem tudo era novidade no Rio de Janeiro: no novo clube, ele reencontrou amigos, como Gabigol, Thiago Maia, Rodrigo Caio e Bruno Henrique.
- Foi muito bacana. Eu pude jogar com eles (Gabriel e Thiago) no Santos, vendo o crescimento deles também. Já vi que eram dois ótimos jogadores, muito promissores, que buscaram seu espaço com muita humildade. Hoje estão ai não é à toa, porque ralaram muito. São amigos meus, que levo até hoje. Estamos podendo jogar juntos no mesmo time, esperamos conquistar cada vez mais.
De acordo com o zagueiro, desde que soube do interesse do Flamengo, a prioridade foi do Rubro-Negro. E uma série de fatores justifica a decisão do zagueiro:
- Foi o primeiro clube que demonstrou interesse, e eu fiquei muito feliz. Dei prioridade por causa da torcida, do Maracanã lotado, o elenco que tem. Tudo isso te motiva cada vez mais. Eu precisava sair, de novos ares. Já estava decidido. Não ia deixar essa chance passar - completou.
Até aqui, Gustavo Henrique tem 10 partidas pelo Flamengo, todas como titular. Ele fez um gol, na vitória sobre o Barcelona de Guayaquil, pela Libertadores.
Confira outros tópicos da entrevista:
Quarentena
- A gente recebeu férias. Vai ter que alongar o calendário. Sempre importante manter o condicionamento físico. Procuro fazer um trabalho à parte dentro de casa mesmo. Monto um espaço aqui, com uns pesos, faço trabalho de mobilidade e força. Para que quando a gente voltar, não tenha perdido este condicionamento inteiro, para que a gente possa manter uma boa base para não sofrer lá na frente.
Apoio da torcida e emoção com primeiro gol
- Sensação muito especial entrar num campo histórico como o Maracanã. Todo jogador sonha com isso, eu não sou diferente. Você entra e sente o calor da torcida. Isso nos anima e motiva cada vez mais para que a gente possa dar cada vez mais felicidade para eles. A sensação de marcar um gol com 60, 70 mil pessoas é inexplicável. Eu fiz esse gol e fiquei muito feliz, muito emocionado. Estava buscando muito esse gol.
Inspiração em Rodrigo Caio
- Joguei com ele na seleção. É um grande jogador. Perguntei a ele como foi essa mudança, se realmente era bom o ambiente de trabalho. Ele falou que podia vir de olhos fechados. Isso me deixou mais tranquilo. É um exemplo, porque ele siau de um clube onde jogou muito tempo. Chega uma hora que você precisa buscar novos ares. Só espero neste novo clube dar muita alegria para a torcida.
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