Camisas com os nomes das vítimas da tragédia foram colocadas em frente ao Ninho do Urubu Twitter: @FlamengodaGente

A morte de dez garotos da base do Flamengo em incêndio no Ninho do Urubu completa 15 meses nesta sexta-feira, 8 de maio, com as negociações entre o clube e as famílias paradas há mais de dois meses.



A informação é do blog do comentarista da ESPN Brasil Mauro Cezar Pereira no portal Uol.



LEIA TAMBÉM: Três jogadores do Flamengo estão com covid-19


“Desde aquela sessão na assembleia legislativa, o que foi antes do jogo contra o Atlhetico [pela Supercopa do Brasil], falaram que fariam contato, mas não fizeram”, disse ao blog Arley Campos, que representa as famílias do goleiro Christian Esmério, morto, e do sobrevivente Jean Salles.

O advogado da família de Vitor Isaías e Bernardo Pisetta disse que as “negociações estagnaram”. Já a representante dos familiares de Jorge Eduardo disse que nenhum contato foi feito nos últimos meses.

“O Flamengo está mantendo a mesma posição, não teve negociação nenhuma”, disse ao blog Gislaine Nunes, que representa a mãe de Rykelmo. A mãe do garoto não entrou em acordo, enquanto o pai do menino se acertou com o Flamengo.



Segundo a publicação, três famílias e meia têm acordo com o Flamengo para indenizações, mas restam ainda seis e meia. As metades representam a mãe e o pai citados acima.

O incêndio no Ninho do Urubu chocou o mundo ao vitimar dez garotos, que morreram queimados. As vítimas foram Arthur Vinicius, Athila Paixão, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Rykelmo Viana, Samuel Thomas e Vitor Isaías.

Flamengo, Tragédia, Ninho, Negociações, Família, Mengão