No clássico carioca entre Flamengo e Botafogo, disputado no último domingo (23), no Maracanã, foi marcado pela atuação do árbitro de vídeo, uma vez que o Rubro-Negro teve um gol anulado por toque de mão e chegou ao empatado por 1 a 1 após pênalti assinalado nos acréscimos. O auxílio do VAR retomou as reclamações sobre o uso do sistema nas tomadas de decisão da arbitragem.



No podcast Posse de Bola #50, Arnaldo Ribeiro, um crítico do VAR desde a sua criação, destaca que o técnico do Botafogo, Paulo Autuori, tem razão quando diz que o vídeo não soluciona lances interpretativos. O jornalista afirma ainda que a forma como o VAR é utilizado no Brasil acaba sendo pior do que em outros países.


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"O Autuori também falou sobre a questão do VAR, da incapacidade do VAR solucionar lances interpretativos. Isso ele falou e está correto, não soluciona mesmo", afirma Arnaldo.

"Lembra quando a gente teve aquele momento Brasil mão na bola e bola na mão? De novo o Brasil, os especialistas de arbitragem, a CBF, ela pegou a resolução da Fifa e amplificou de uma forma que nós daqui a pouco estaremos jogando, sabe o pebolim, o totó? Jogadores sem braço. De novo, você vai ver, daqui a pouco tem uma adaptação porque os caras estão levando completamente ao pé da letra", completa.



Arnaldo cita ainda que a final da Liga dos Campeões, vencida pelo Bayern de Munique diante do Paris Saint-Germain, não teve o VAR acionado e vê um uso excessivo do vídeo no futebol brasileiro.

"É insuportável ver jogo de futebol no Brasil com o VAR brasileiro. E o VAR brasileiro é pior do que os outros 'VARes'. Não teve VAR nenhum na Champions League, porque não precisa ter VAR toda hora, certo? No Brasil, qualquer arremesso lateral vai para o VAR", conclui.

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