Flamengo e Fluminense conseguiram estender o Termo de Permissão de Uso (TPU) do Maracanã junto ao Governo do Estado do Rio de Janeiro por mais 180 dias. Essa não era a prioridade dos clubes, que gostariam de participar de um processo de licitação para a concessão da administração do Maracanã por um período de 35 anos. O paliativo atrapalha as negociações a longo prazo, que poderiam gerar uma receita maior.
Os clubes querem logo pegar a administração do estádio por muitos anos para poderem negociar bons contratos. Um acordo de naming rights, por exemplo, poderia render uma boa renda a Flamengo e Fluminense. Os clubes inclusive tiveram patrocinadores em comum. Apesar de o relacionamento entre as diretorias não ser dos melhores, o Maracanã é tratado como algo acima de qualquer pendência. Mas mesmo que eles decidam por se separarem em um edital, a definição forçaria quem deixasse o comando do estádio a tomar um outro rumo.
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O Governo do Estado do Rio de Janeiro não conseguiu organizar um edital de licitação por uma série de motivos. A pandemia do Coronavírus está fazendo as secretarias trabalharem com forças reduzidas. No estado nem as aulas conseguiram ainda serem retomadas na rede pública de ensino.
O processo de afastamento do governador Wilson Witzel também acaba interferindo pela falta de segurança jurídica para ações que não sejam emergenciais, como aquelas que envolvam saúde e segurança pública.
O novo acordo começa a vigorar em 1 de novembro e terá duração de seis meses. Neste período os clubes vão continuar gerindo conjuntamente o Complexo Maracanã, composto pelo estádio e pelo Maracanãzinho.
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