Rodrigo Mendes, ex-jogador do Flamengo, comemora o gol do título do Carioca 99 — Foto: Agência O Globo
O Flamengo começa a decidir nesta quarta-feira, com o Vélez Sarsfield, na Argentina, quem vai se classificar para a final da Libertadores. Será mais um capítulo de um confronto sul-americano que tem muitas histórias e personagens.
Um deles é o ex-atacante do Flamengo Rodrigo Mendes, que em 1995, na Supercopa dos Campeões da Libertadores, fez o gol da vitória rubro-negra por 3 a 2, de virada, no estádio José Amalfitani.
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- Foi um grande jogo, com todas as características de um grande clássico sul-americano, com muita catimba, muito acirrado. O jogo já estava no final quando eu achava que não entraria. Mas aí entrei no jogo e, com assistência do Edmundo, conseguir fazer aquele gol - contou o ex-atacante, hoje com 47 anos.
Naquele ano, Flamengo e Vélez ainda fizeram no jogo da volta, em Uberlândia, um duelo que ficou marcado pela briga entre Zandona e Edmundo. Será a 12ª vez que os times vão se enfrentar, com vantagem rubro-negra: 7 vitórias, dois empates e duas derrotas.
Em entrevista ao ge, Rodrigo Mendes recordou momentos marcantes pelo Flamengo e de seu início no clube, quando muito jovem participou do time que tinha o "Melhor Ataque do Mundo", com Sávio, Romário e Edmundo.
Confira a entrevista completa:
Ge: Em 1995, no José Amalfitani, você entrou durante o jogo e marcou o gol da vitória nos acréscimos. Quais são as suas recordações?
Rodrigo Mendes: Não só do jogo, mas daquela época, que foi bem distinta. O Flamengo vinha mal no Brasileiro e muito bem na Supercopa. Eu estava buscando meu espaço, e cada oportunidade que eu tinha tentava aproveitar. Eu era usado pelo Apolinho (técnico) como alternativa nos jogos. Entrava bem e fazia gols.
Nesse jogo eu aguardava uma oportunidade. Tinha grande repercussão, já chegando nas fases finais, e era contra um dos melhores times da América do Sul. Tinha o melhor goleiro do mundo (Chilavert). Nossa equipe estava tentando se provar, com Romário, Edmundo e Sávio, o ataque dos sonhos.
Foi um grande jogo, com todas as características de um grande clássico sul-americano, com muita catimba, muito acirrado. O Vélez saiu na frente, depois nós empatamos. Depois, chegamos ao 2 a 2. O jogo já estava no final quando eu achava que não entraria. Estávamos felizes com o empate, acreditávamos que no Brasil iríamos jogar com mais vantagem.
Mas aí entrei no jogo e, com assistência do Edmundo, conseguir fazer aquele gol. Era uma característica minha de velocidade e chute de fora da área. Fiquei muito feliz.
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