Foto: Reprodução TV - Legenda: Dia 8 de fevereiro estará marcado na história por conta do incêndio no CT do Flamengo / Jogada10 O dia 8 de fevereiro está marcado eternamente na história do futebol brasileiro. Nesta data, em 2019, ocorreu o incêndio nos alojamentos do Ninho do Urubu, CT do Flamengo , que deixou dez jovens mortos, entre 14 e 16 anos de idade, e 16 sobreviventes. As marcas da tragédia são sentidas até os dias de hoje. Entre as famílias das vítimas fatais, nove chegaram a um acordo de indenização com o Flamengo. A mãe do goleiro Christian Esmério não aceitou a oferta do clube e ainda aguarda uma decisão da justiça. O Rubro-Negro emitiu uma nota oficial durante o confronto contra o Botafogo , na última quarta-feira, dizendo estar "aberto para alcançar uma composição com eles". Além de Christian, morreram no dia do incêndio: Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, 14 anos; Bernardo Pisetta, 15 anos; Vitor Isaias, 15 anos; Jorge Eduardo, 15 anos; Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos; Samuel Thomas Rosa, 15 anos; Athila Paixão, 14 anos; Gedson Santos, 14 anos; e Rykelmo Viana, 16 anos.
TRÊS SEGUEM NO RUBRO-NEGRO A partir da fatídica data, a vida dos sobreviventes também mudou radicalmente. Apenas três seguem com algum vínculo com o Flamengo, dois deles como jogador. O volante Rayan Lucas, de 19 anos, participou da vitória sobre o Sampaio Corrêa por 2 a 0, pela quinta rodada do Campeonato Carioca. Ele entrou no segundo tempo na vaga do uruguaio De La Cruz. Ao passo que o goleiro Dyogo, de 20 anos, foi o herói da conquista do Brasileirão Sub-20 em 2023 e ainda aguarda uma oportunidade no time profissional. O terceiro que ainda possui ligação com o Flamengo é Jhonata Ventura. Assim como Dyogo, o agora ex-zagueiro ficou internado, porém em estado mais grave. Ficou com muitas queimaduras pelo corpo e chegou a voltar a atuar, no entanto, acabou pendurando as chuteiras e passou a integrar o setor de scout do Rubro-Negro no fim de 2023.
Envolvidos seguem sem punição Cinco anos após a morte dos dez jovens no CT do Flamengo, nenhuma pessoa foi punida pela tragédia. O principal processo no momento corre na 36ª Vara Criminal. São nove réus na ação por incêndio culposo, incluindo o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, que comandou o Rubro-Negro de janeiro de 2013 a dezembro de 2018. Além do ex-mandatário, também figuram como réus no processo: Mongelli Garotti, Danilo da Silva Duarte, Antonio Marcio, Fabio Hilario da Silva, Weslley Gimenes, Claudia Pereira Rodrigues, Edson Colman da Silva e Marcelo Maia de Sá. No entanto, nenhum deles segue no clube atualmente.




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