Pelo placar de 5 votos a 4, Gabigol cumpre suspensão de dois anos desde o julgamento do dia 25 de março no Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD). O acórdão - ou seja, a decisão em colegiado do tribunal - mostra os votos divergentes entre os nove auditores, que foram unânimes, porém, ao identificar tratamento "grosseiro" e "rude" do jogador do Flamengo.
Escalação do Flamengo: Tite terá time muito modificado e vários garotos no banco contra Bolívar. O ge teve acesso ao acórdão de 42 páginas e conta detalhes e argumentos dos votos de cada auditor. Os cinco votos a favor da condenação se basearam no que o presidente do TJD-AD classificou como "somatório de quatro condutas de desconformidade" de Gabigol, que "não deixa dúvidas sobre uma intenção de impedir a coleta e de afetar ou impossibilitar a análise da amostra".
O voto do presidente do tribunal, João Antonio de Albuquerque e Souza, foi o último e decidiu a condenação de Gabriel. Entre os quatro votos contrários à suspensão, está o da vice-presidente do tribunal, Selma Fátima Melo Rocha, que apontou depoimentos "repletos de contradições e que tiram toda a credibilidade" dos coletores da Associação Brasileira de Controle de Dopagem.
Os argumentos pela condenação...
Os argumentos pela absolvição...
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