O Fluminense está prestes a se tornar mais um clube de futebol a adotar o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Na noite de segunda-feira (8), a proposta de aquisição do novo modelo de negócios foi apresentada ao Conselho Deliberativo da equipe. De acordo com informações divulgadas pelo GE, uma empresa está interessada em adquirir 65% do time, com um investimento inicial previsto de R$ 500 milhões nos dois primeiros anos, além da aceitação de uma dívida de R$ 870 milhões. Para os próximos 10 anos, também foi estipulada a necessidade de um aporte total de R$ 6,4 bilhões.

A votação que definirá a adoção do modelo SAF pelo Fluminense deve ocorrer ainda em 2023, e a tendência é que o clube siga os passos de outras equipes do futebol carioca que já optaram pela mudança. Essa possibilidade foi alvo de comentários irônicos por parte dos torcedores do Flamengo nas redes sociais, destacando que o clube rubro-negro se tornará o único grande time carioca a não ser gerido por uma SAF.

Torcedores do Flamengo expressaram seus pontos de vista de maneira sarcástica em plataformas como o X, insinuando que o Flamengo se destaca por conseguir se manter financeiramente sem o apoio de uma SAF, enquanto outros clubes da região enfrentam dificuldades. Em uma dessas interações, um torcedor comentou que "o único no RJ que se sustenta sem SAF é o CR Flamengo", referindo-se aos rivais que, segundo ele, "tiveram que se vender porque estavam sem grana".

Atualmente, mais de 117 clubes brasileiros já adotaram o modelo de SAF, favorecendo diversas gestões e investimentos que buscam a revitalização das equipes. No cenário do Rio de Janeiro, o Botafogo é gerido pelo fundo de investimento Eagle, enquanto o Vasco, que iniciou a transição para o modelo, ainda busca investidores após complicações na aprovação da venda da SAF para a 777.