Mancuello está perdido no meio-campo do Fla, diz Éboli (Foto: Reprodução SporTV)

O Flamengo superou o América-MG com um gol de pênalti, nesta quarta-feira, em duelo no Espírito Santo, e segue com 100% de aproveitamento na Primeira Liga. A atuação em Cariacica, no entanto, ficou abaixo do esperado, segundo o comentarista Carlos Eduardo Éboli, da Rádio CBN. Em participação no “Redação SporTV”, ele defendeu que o meio-campo do Rubro-Negro ficou muito preso em função do desempenho ruim de Mancuello. Segundo Éboli, o argentino ainda está “perdido” e sem saber exatamente como fazer a transição rápida da defesa para o ataque.

- Ainda vejo um time confuso, e isso passa muito pelo posicionamento do Mancuello. Parece que está procurando espaço no campo, então vai lá para a frente, aí o atacante fala “sai daqui que é meu lugar”. Aí vai para o outro lado, vai para trás, o volante diz “sai daqui”. Não sabe o que fazer em campo, parece barata tonta. Pouco toca na bola e se torna pouco produtivo, dificulta a transição do meio para o ataque (...) Para mim existe um sinal claro, aquele setor central não é a praia do Mancuello. Vai começar a perder tempo insistindo jogar nessa posição.

O radialista acredita que William Arão tem sido o melhor passador do Flamengo, atuando como o jogador que faz a ligação entre a defesa e o ataque rubro-negro.

- O William Arão é o melhor passador entre os volantes que o Flamengo tem. O Muricy, ontem, já colocou o Arão como terceiro homem de meio-campo. Já mais para o final da partida, e fez elogios, porque dos três que ocuparam aquela posição, fez a bola correr mais. Levantou a cabeça e fez a bola correr com bom espaço. Indo mais a frente, deu bons passes, inclusive para gol.

Após duas vitórias na Primeira Liga, o Flamengo se aproximou da classificação para as quartas de final: depende apenas de um empate na última rodada contra o Figueirense para garantir o primeiro lugar do grupo C. O Rubro-Negro disputa o Campeonato Carioca neste final de semana, diante do Fluminense, em jogo no estádio Mané Garrincha, em Brasília, no domingo.