Conselho aprova acordo com brecha para eventual ação de regresso

15/4/2016 08:51

Conselho aprova acordo com brecha para eventual ação de regresso

Proposta para pagamento de R$ 61,5 mi ao Consórcio Plaza não tem confissão de dívida. Conselheiros querem investigação para encontrar responsável pelo débito

Conselho aprova acordo com brecha para eventual ação de regresso


Em votação realizada nesta noite de quinta-feira na sede da Gávea, o Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou o acordo costurado entre a atual diretoria do clube e o grupo Multiplan, do Consórcio Plaza. A proposta passou com ressalva de não confissão de dívida, apesar do pagamento. Isto significa que uma investigação interna pode apontar responsável pelo débito e possível cobrança em ação de regresso.

O clube vai pagar R$ 10 milhões à vista, liberar mais de R$ 40 milhões que estavam depositados em juízo - resultado de penhora de recebíveis do Flamengo, que iam desde cotas de TV a empréstimos e patrocínios diversos (Triunfo, Adidas, Peugeot, BMG) -, além de parcelar o restante de um total de R$ 61,5 milhões do acordo com o grupo Multiplan.

O tema mobilizou os conselheiros do Flamengo. Houve leitura de pareceres do caso e defesa para a aprovação do acordo do Conselho Fiscal do clube, reeleito recentemente na Gávea, alinhado à atual direção rubro-negra. Conselheiros questionaram a origem e o cálculo atual da dívida, que era de R$ 6 milhões - pelo empréstimo em 1996 -, passou a R$ 16 milhões na ação judicial de 2002 e saltou para R$ 90 milhões, de acordo com os cálculos da diretoria rubro-negra.

O assunto é controverso e remete aos tempos do ex-presidente Kleber Leite. O dinheiro à época serviu para o Flamengo contratar Edmundo, tirando o jogador do Palmeiras. O grupo Multiplan arrendaria a Gávea por 25 anos, explorando o shopping que seria erguido no local. Depois de aprovada na Câmara de Vereadores do Rio e assinada pelo ex-governador Garotinho, a construção do estabelecimento comercial foi vetada - revelação de suborno na Câmara fez o governo do Rio revogar a decisão.

Entenda o caso
A disputa judicial entre Flamengo e Consórcio Plaza se arrasta desde 2002 nos tribunais. O problema começou em 1996, quando Kleber Leite era o presidente do Flamengo. O montante se refere a uma dívida, que o clube não reconhecia, contraída com um empréstimo de R$ 6 milhões feito junto ao consórcio, que arrendaria a Gávea por 25 anos para a construção de um shopping. O empreendimento não saiu do papel, a verba foi aplicada na contratação de Edmundo, e o caso passou a ser contestado na Justiça. Com o passar dos anos, a dívida se multiplicou e hoje, de acordo com cálculos das partes, chega a R$ 90 milhões.

740 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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