Arbitragem, gramado, gandulas: as reclamações cariocas em Itaquera

23/9/2016 07:53

Arbitragem, gramado, gandulas: as reclamações cariocas em Itaquera

Dupla Fla-Flu reclama até mesmo do posicionamento do aquecimento dos reservas corintianos. Queixas vêm de edições passadas do Brasileirão

Arbitragem, gramado, gandulas: as reclamações cariocas em Itaquera


"Não sei se eles (corintianos) têm mais encaixe nesse gramado molhado". A declaração foi dada por Levir Culpi após um jogo na Arena Corinthians, em Itaquera. Mas não, não foi depois a polêmica eliminação do Fluminense na Copa do Brasil na última quarta-feira. Ela ocorreu em 2015, quando ainda dirigia o Atlético-MG. O ano passou e a bronca do agora treinador tricolor aumentou. Ela é, inclusive, reforçada pelo Flamengo, que pelo segundo ano seguido deixou Itaquera reclamando muito, principalmente da arbitragem.

A atuação do juiz Rodolpho Toski Marques, por sinal, foi a principal queixa do Fluminense na derrota por 1 a 0 na quarta-feira. Os jogadores deixaram o campo revoltados e, pelo terceiro ano seguido, reclamaram muito da arbitragem. No próximo domingo, novamente em Itaquera, Corinthians e Fluminense voltam a se enfrentar, mas pelo Brasileiro.

- No Brasileiro de 2014, gol legítimo do Henrique. No Brasileiro de 2015, gol legítimo de Cícero. Na Copa do Brasil 2016, dois pênaltis. Nos três jogos fizemos boas partidas, mas, infelizmente, fomos prejudicados. Não falo má intenção, falo em pressão. Eles (os juízes) caem na pressão. A gente foi prejudicado nos dois anos anteriores e agora também. Ganhar aqui dentro é quase impossível - disse o zagueiro Gum.

O técnico do Fluminense, Levir Culpi, foi além. Em longa declaração após a polêmica eliminação na Copa do Brasil, o treinador abordou todos os pontos que o irritaram. Vão desde o conhecido gramado molhado à atuação dos gandulas.

- Ainda estamos na época de encharcar o campo para o rival escorregar, de dar um vestiário ruim para o visitante se sentir desconfortável. Tem estádio por aí que custou mais de um bilhão e o vestiário é ridículo, sem água quente. Para que molhar o gramado acima do normal? É fruto da nossa cultura, uma cultura sem educação. Brigo muito contra isso. Não aceito ser mal recebido, não aceito esse tipo de jogo. Não falo exclusivamente da Arena Corinthians, foi só mais um jogo. Tem gandula que é treinado pelos técnicos, tem palestra para gandulas! Para devolver a bola rápido quando estiver perdendo, para não devolver quando estiver ganhando... Quantas vezes já vimos isso? Eu mesmo já participei disso - completou o treinador..

O diretor-executivo de futebol do Fluminense, Jorge Macedo, reclamou do posicionamento do aquecimentos dos reservas do Corinthians nas partidas.

- Eu não sei se é má fé ou ruindade. A gente fica longe, então, não dá para saber se eles estão afetados por algum tipo de pressão, seja interna, seja da torcida, dos jogadores. A gente não sabe o que acontece ao certo. Tem uma coisa que nos chama muita atenção: o aquecimento dos reservas dos Corinthians sempre é atrás do bandeira. Em todos os estádios que nós vamos, ele é feito atrás de um dos gols. Então nesse aquecimento o bandeira já se sente pressionado. Ele tem no mínimo 10 pessoas atrás dele interferindo de alguma maneira. Já começa por aí, é uma pressão que eles sofrem, e nos outros anos, os impedimentos aconteceram no mesmo gol que aconteceu ontem - disse o dirigente.

Tão polêmica quanto a eliminação tricolor foi a derrota sofrida pelo Flamengo no dia 3 de julho, em Itaquera, por 4 a 0. Apesar do elástico placar, o time rubro-negro, que também reclamou do gramado molhado na época, se revoltou com o fato de o árbitro Heber Roberto Lopes não ter dado sequer falta do corintiano Fagner em Ederson. O meia rubro-negro não joga desde então e teve de passar por uma cirurgia.

- O Fagner tentou atingir a bola, mas foi um carrinho forte. Pegou e acertou o Ederson. Não falei nada agressivo, levantei o braço, o que talvez tenha chamado a atenção dele. Mas acho que minha expulsão foi um ato covarde, não sei se ele faria o mesmo com outro treinador - disse, na época, o técnico Zé Ricardo, expulso por reclamar do lance no jogo.

No ano anterior, o presidente rubro-negro Eduardo Bandeira de Mello já havia detonado a arbitragem na derrota por 1 a 0 em Itaquera. O lance da revolta foi a expulsão do volante Jonas no começo do segundo tempo.

- O primeiro amarelo foi claramente injusto. Vários jogadores do Corinthians haviam feito mais faltas do que o Jonas, mas prefiro que vocês analisem. Reclamar de arbitragem nesse campeonato já ficou uma coisa batida.

582 visitas - Fonte: GE


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a operaçao lava jato vai acabar chegando nessa máfia do apito e descobrindo algo de podre em itaquera.Vão se juntando os elos dessa corrente corrupta até chegar nesses juízes borra botas que é so botar o pé no itaquerao que já estão espulsando jogadores,tecnicos, massagistas e tudo quanto à para beneficiar. cu -rintians

os ladroes do petrolao.. gayvotas

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