Que os clubes da primeira divisão do Campeonato Brasileiro gastam muito com salários, ninguém duvida. Mas há casos extremamente malucos, como por exemplo o do atleta que recebe de três times diferentes. Ou do meia estrangeiro que ainda nem estreou em 2019, mas já embolsou mais de R$ 7 milhões. Nesta matéria, o Blog apresenta cinco casos bizarros.



Confira:


GUILHERME (Fluminense/Corinthians)
O meia-atacante Guilherme pertence ao Corinthians e vive uma situação das mais inusitadas: ele ganha salário de três clubes diferentes: R$ 200 mil do Corinthians; R$ 100 mil do Fluminense, para onde está emprestado até dezembro; e mais R$ 100 mil do Bahia. Você deve estar se perguntando por que o Bahia. É que Guilherme acertou em janeiro com o Tricolor, mas foi tão mal que acabou repassado ao Flu. E, para se livrar do jogador, o Bahia achou melhor ajudar com o pagamento de R$ 100 mil mensais.
A boa notícia para todos é que o contrato de Guilherme se encerra em 31 de dezembro. Ou seja, o Timão ficará livre depois de quatro anos de vínculo, assim como Bahia e Flu não terão mais obrigações com o jogador, de 31 anos, que só fez 18 jogos na temporada, com um único gol.

RÔMULO (Grêmio/Flamengo)
Contratado pelo Flamengo em 2017 com status de titular absoluto, o volante Rômulo se tornou um enorme problema financeiro, mesmo estando emprestado ao Grêmio até dezembro. É que ele ganha R$ 600 mil mensais e o Tricolor gaúcho só se dispôs a bancar R$ 180 mil. Ou seja, cabe ao Fla assumir outros R$ 420 mil por mês de um atleta completamente fora dos planos.
O pior é que Rômulo tem contrato com o Rubro-Negro até dezembro do ano que vem, ou seja, retornará obrigatoriamente à Gávea após a passagem pelo Grêmio. E, ao que tudo indica, será complicado encontrar um clube que tope um novo empréstimo como o atual.



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DORIVAL JÚNIOR
Mesmo sem trabalhar desde que saiu do Flamengo, no fim do ano passado, o técnico Dorival Júnior segue embolsando um bom dinheiro. E de dois clubes diferentes: o Santos e o próprio Flamengo. Tudo porque ambos deviam, somados, R$ 14 milhões ao treinador e acabaram fazendo acordos na Justiça - os valores, inferiores à pedida de Dorival nos tribunais, têm sido depositados mensalmente, mediante longos parcelamentos.
Talvez por isso, Dorival tenha se dado ao luxo de recusar várias propostas ao longo de 2019. Ele foi procurado, por exemplo, por Fluminense, Vasco, Atlético-MG, entre outros.

BRYAN RUIZ (Santos)
O caso de Bryan Ruiz é fortíssimo candidato ao mais bizarro do Brasil. É que o costarriquenho já embolsou do Santos pouco mais de R$ 7 milhões somente em 2019 sem nem ter entrado em campo - uma das primeiras providências de Jorge Sampaoli ao assumir o Peixe foi a de afastar o meia.
Contratado depois da Copa do Mundo do ano passado, Bryan Ruiz já faturou com sua passagem pelo Santos R$ 10,4 milhões, apesar de ter disputado míseros 13 jogos - ou seja, cada partida lhe rendeu R$ 800 mil. E, apesar das inúmeras tentativas, não parece que um acordo entre jogador e clube para a rescisão do contrato esteja próxima.



JUCILEI (São Paulo)
Ele é um dos caras mais disciplinados e queridos do elenco do São Paulo. Mas também é um dos mais bem pagos, apesar de ser apenas um volante com pouquíssimos predicados ofensivos: Jucilei ganha no Tricolor incríveis R$ 750 mil mensais. Como seu contrato só termina em dezembro de 2021, ele terá recebido no último dia dos quatro anos de vínculo algo na casa dos R$ 36 milhões.
Ciente da besteira que fez ao comprá-lo do Shandong Luneng por essas cifras, o presidente Leco chegou a afastar Jucilei entre abril e novembro. A ideia era forçá-lo a procurar outro clube. O problema é que as poucas sondagens que apareceram eram de clubes dispostos a pagar não mais do que R$ 150 mil de salário - o Tricolor teria de arcar com outros R$ 600 mil. Não houve acordo e, ao menos, o técnico Fernando Diniz resolveu passar a utilizá-lo novamente assim que assumiu o comando.

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