Em tempos de pandemia da Covid-19, o Flamengo se esforça para retomar os treinos o quanto antes, mas uma pendência agita os bastidores do Ninho do Urubu: a renovação de contrato de Jorge Jesus. O clube segue confiante de que conseguirá manter o português até o fim de 2021, embora a proximidade do fim do contrato ligue a luz amarela na Gávea. Na próxima terça-feira (19), o Mister ficará a um mês do fim de seu acordo com o Rubro-Negro, e a direção tenta a todo custo evitar que as conversas avancem após este período.



Além de querer a extensão do trabalho, o Rubro-Negro se aflige pelo fato de simplesmente não trabalhar como uma alternativa ao atual comandante. Caso não haja um consenso, o clube teria que começar a remar praticamente do zero atrás de um substituto.

O Fla esbarra fundamentalmente na questão cambial, já que as conversas para um novo trato tiveram início quando a cotação do euro ainda era "baixa". Com a pandemia do coronavírus, a moeda fechou o dia de ontem cotada a cerca de R$ 6,25. Há a tentativa de estipular um câmbio menos desfavorável para que o negócio caminhe para um final feliz.

Não bastasse a questão dos indicadores econômicos, os rubro-negros mergulharam nas incertezas causadas pela crise. Sem definições de calendário e com as receitas comprometidas, o desejo do português em ser reajustado é um pedido praticamente impossível de ser atendido. Some-se a isto o fato de o elenco ter reajustado seus salários, fato que também permeia as conversas com o comandante dos títulos do Brasileiro e da Libertadores.



Apesar de o Fla ver a proximidade deste "período crítico", o clube crê no desejo do português em permanecer. Ele já está no Rio de Janeiro e discute diariamente a volta aos treinos com sua comissão técnica. Em um desses encontros, elogiou as medidas que estão sendo adotadas e disse não existir paralelo no futebol mundial.

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