Vice de futebol em uma gestão que conquistou títulos importantes no Flamengo, Marcos Braz saiu candidato a vereador nas eleições de 2020 e acabou eleito como um dos mais votados do Rio de Janeiro, o que causou críticas por parte de alguns torcedores e foi até denunciado internamente por uso do clube, processo que acabou arquivado.
Em entrevista a Mauro Cezar Pereira no programa Dividida, do UOL Esporte, o dirigente rebate as acusações, cita as atividades paralelas ao futebol de antecessores no cargo que ocupa e alega dedicação máxima tanto no Flamengo como na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.
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"Primeiro é o seguinte, abandonar o Flamengo de maneira nenhuma. Isso é uma piada e hoje toda vida de todo dirigente é um Big Brother, quando eu vou para algum lugar, para algum restaurante, para algum evento, todo mundo sabe. Eu fui a três eventos na minha candidatura toda, eu fui a duas feiras aqui no Rio de Janeiro, feira popular, e eu tive essa votação aí", diz o dirigente.
"A gente teve o Wallim Vasconcellos, foi um bom vice-presidente, vice-presidente campeão da Copa do Brasil, com o título nacional, ele também tinha seus afazeres, ele era um economista, eu acho, trabalhava em um banco. A vida toda aqui nós tivemos vice-presidentes que tinham uma outra tarefa, quando chegou a minha vez, é um mimimi danado. Eu tinha sido secretário de esportes aqui no Rio há 10 anos, eu fui vice-presidente da Suderj, eu sempre tive outras tarefas aqui. Esse é o número 1. O número 2 é o seguinte, eu não posso ser julgado por ser vereador e ser vice-presidente e sim que estas duas situações podem uma interferir na outra", completa.
Braz afirma que outras figuras dentro do Flamengo já se candidataram a cargos políticos e não sofreram as mesmas críticas que ele nas eleições do ano passado, incluindo dirigentes e até jogadores do clube.
"Em relação a usar o Flamengo, olha só, Mauro, eu te falo aqui dez outras pessoas que foram candidatas aqui no Flamengo desde os anos 1980. Eu não vou falar o nome das pessoas aqui, mas tem aí cinco, seis, sete, inclusive ex-jogadores e jamais tiveram tamanho mimimi em relação a isso aí. Então, assim, eu tenho uma consciência tranquila, eu continuo aqui", justifica o dirigente.
"É muito pouco provável de ter um vice-presidente, pode ter mais competente, pode ser melhor do que eu, pode um monte de coisas, agora, com mais comprometimento e com mais disposição para trabalhar aqui eu acho pouco provável, até porque eu durmo tarde e acordo cedo, eu tenho uma disposição que, não estou falando de competência, não, competência cada um avalia, cada um analisa de uma maneira. Agora, eu tenho disposição e muita para trabalhar aqui no dia a dia", conclui.
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