O tetra inédito do Carioca não veio, e o Flamengo ainda tenta digerir a decepção para entender qual será o impacto para sequência da temporada. Não só pelo resultado, mas pela falta de perspectiva sobre melhora de desempenho. Com as feridas ainda abertas, a delegação embarca para o Peru na noite deste domingo.
Há pouco tempo para discutir a relação entre comandante e comandados antes da estreia na Libertadores, terça-feira, contra o Sporting Cristal. Paulo Sousa já avisou que a linha de trabalho não vai sofrer mudança por causa dos recentes fracassos.
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- É uma equipe campeã em 2019, que já tem alguns anos. O Marcos Braz e o Bruno Spindel me contrataram sabendo da minha metodologia, da minha liderança, acreditaram em mim. O fato é que tenho as minhas convicções, as minhas ideias, o meu modo de trabalhar. Todos os resultados positivos fazem com que o processo seja mais rápido. Infelizmente, não foi assim nesses duas finais (Supercopa e Carioca) - disse o português.
Respeito ao rival e tempero amargo no jantar
Após o apito final no empate em 1 a 1, Paulo Sousa entrou no gramado e pediu que os jogadores do Flamengo ficassem para a cerimônia de premiação, algo que não é comum no Carioca. A maior parte ficou, inclusive Bruno Henrique, que já tinha saído por causa de expulsão e retornou. A atitude rendeu elogios de Abel Braga.
No vestiário, o clima foi de abatimento, mas Paulo Sousa reuniu aos atletas para dizer que a metodologia de trabalho será mantida. Depois, com o tempero amargo da derrota, alguns jantaram com seus familiares e amigos no Maracanã, e outros preferiram pegar "para viagem".
Após bater na trave nas últimas competições que disputou, o Flamengo tenta se reencontrar para deixar os fracassos no passado e iniciar bem as competições mais importantes do ano.
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Uma.coisa é o esquema tático, que até vai, mas a escalaçâo, quase sempre péssima.